mais
    spot_img
    HomePolíticaCGU manda empresas apresentarem documentos para renegociar acordos de leniência

    CGU manda empresas apresentarem documentos para renegociar acordos de leniência

    PUBLICAÇÃO

    HOSPITAL VETERINÁRIO TEM NOME

    VETLIN É O MELHOR HOSPITAL VETERINÁRIO DE LIMEIRA COM MÉDICOS 24H PARA MELHOR ATENDER SEU ANIMAL



    A Controladoria-Geral da União (CGU) informou
    nesta terça (16) que determinou que as oito empresas que pediram renegociação
    dos acordos de leniência firmados no âmbito das investigações da Operação Lava
    Jato apresentem documentos que comprovem a situação das contas.

    O pedido foi feito em decorrência da decisão do ministro
    André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), para discutir a
    possibilidade de repactuação dos acordos firmados com a CGU e a Advocacia-Geral
    da União (AGU). A audiência ocorreu em 12 de março de 2024 e a decisão
    divulgada nesta semana.

    A ação movida pelos partidos PSOL e PCdoB busca o reconhecimento do “estado de coisas inconstitucional” dos acordos celebrados antes do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre CGU, AGU, Ministério da Justiça e Tribunal de Contas da União (TCU), devido a supostas irregularidades no contexto da Operação Lava Jato. Dentre os pedidos da ação, estão a repactuação financeira dos acordos e o aproveitamento de crédito fiscal e precatórios.

    Os partidos afirmam que as empresas foram pressionadas a firmarem os acordos sob coação e de forma abusiva pelo Ministério Público Federal (MPF) a despeito da Lei Anticorrupção e antes do estabelecimento do ACT. Entre as empresas que pediram a renegociação estão a antiga Odebrecht (atual Novonor), o grupo OAS e a Camargo Corrêa.

    O ministro  Vinícius de Carvalho destacou que o objetivo
    da reunião foi fornecer transparência sobre os procedimentos que serão adotados
    para atender à determinação do STF.

    Durante a reunião, as empresas foram informadas
    sobre a possibilidade de repactuação dos acordos, condicionada à adimplência
    com as obrigações previamente assumidas, como cooperação com investigações e
    implementação de medidas de integridade.

    O secretário de Integridade Privada, Marcelo Vianna, esclareceu que a repactuação é prevista em decreto e depende do reconhecimento de que os acordos foram celebrados sem coerção por parte das autoridades da CGU e AGU.

    As empresas devem apresentar documentação
    comprobatória de sua situação financeira para análise técnica, que pode
    resultar na alteração do “perfil de pagamento” dos acordos, conforme o
    desempenho financeiro.

    Além disso, foi informado sobre a possibilidade
    de utilização de créditos oriundos de prejuízo fiscal para pagamento das
    dívidas, conforme alteração legislativa ocorrida em 2022.

    Os pedidos de repactuação serão analisados pela equipe da CGU e AGU, e uma decisão final será submetida aos ministros dos órgãos.



    Source link

    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img

    MAIS RECENTES

    economia brasileira tem retração de 0,74% em maio, diz BC – CartaCapital

    A atividade econômica brasileira perdeu fôlego em maio, interrompendo um ciclo de crescimento que...

    Projeto propõe reduzir ISS de 4% para 2% em alguns serviços e elevar ITBI de 2% para 3% em Limeira

    A Prefeitura de Limeira encaminhou à Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar 15/2025,...

    Nova reestruturação administrativa visa atender secretarias recém-criadas e ampliar eficiência da Prefeitura de Limeira

    A Prefeitura de Limeira encaminhou em regime de urgência para a Câmara Municipal o...

    Mais Notícias

    economia brasileira tem retração de 0,74% em maio, diz BC – CartaCapital

    A atividade econômica brasileira perdeu fôlego em maio, interrompendo um ciclo de crescimento que...

    Projeto propõe reduzir ISS de 4% para 2% em alguns serviços e elevar ITBI de 2% para 3% em Limeira

    A Prefeitura de Limeira encaminhou à Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar 15/2025,...