Anunciado no final do ano passado, o AI Pin é um vestível baseado em inteligência artificial que busca iniciar um processo de transformação na forma como interagimos com a tecnologia, diminuindo, inicialmente, o nosso contato com as telas.
Em meio aos seus vídeos de demonstração, o dispositivo é capaz de traduzir conversas entre dois falantes de idiomas diferentes de forma bastante natural. No entanto, os primeiros a terem acesso ao gadget mostram que as coisas não são tão simples assim.
Apesar do vídeo de apresentação mostrar que há um pequeno atraso entre fala e tradução, todo o processo parecia acontecer de forma intuitiva e fluída, já que os interlocutores podem se olhar enquanto conversam, ao invés de encararem uma tela.
Mas ao que parece, a tradução do AI Pin ainda está longe de ser assim. Testado pela redatora do The Verge especialista em vestíveis, Victoria Song, o aparelho da Humane decepciona – e muito – ao fazer traduções a partir do coreano e do japonês.
Ao falar com o dispositivo nessas duas línguas, Song não obteve sucesso. O dispositivo apenas repetiu a frase dita em um “sotaque vagamente racista” ou respondeu com alguns jargões. Em uma ocasião, chegou a tirar fotos! Mas tradução mesmo, nenhuma.
Confira o vídeo abaixo (em inglês):
Nos vídeos de demonstração lançados pela companhia, as traduções são realizadas em inglês, francês e espanhol. Então, talvez o dispositivo só não tenha todos os recursos de outras línguas para poder falar e interpretar outros idiomas. Mas isso não deveria ser desculpa.
Essa não é a primeira vez que o AI Pin é criticado como produto. Em vídeo lançado na última semana, o famoso youtuber Marques Browlee afirmou que o dispositivo da Humane é o pior produto que já fez análise.
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