O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou, nesta terça-feira 23, o adiamento do julgamento que iria analisar se Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira, e Jefferson da Silva Lima vão à Júri Popular por assassinar o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, em junho de 2022.
A decisão acata um pedido da defesa dos acusados.
Os advogados recorreram ao TRF1 com a alegação que a 3ª Turma Federal, responsável pela apreciação do caso, não seria a instância correta para análise, tendo em vista que o processo já havia recebido decisões antecedentes da 4ª Turma Federal.
O desembargador Ney Bello concordou com o pedido e determinou a retirada do julgamento da pauta.
Em outubro do ano passado, a Justiça Federal já havia decidido que os réus iriam ser julgados pelo Tribunal do Júri.
No entanto, a defesa recorreu alegando a tese de legítima defesa. Em fevereiro deste ano, o pedido foi negado novamente pela Justiça, que manteve a decisão inicial.
Desta vez, a defesa recorreu mais uma vez e conseguiu o adiamento do julgamento dos pescadores.
Os três homens são acusados de homicídio e ocultação dos corpos do indigenista e do jornalista.