O Juízo de Governo da Petrobras reelegeu seu presidente, Pietro Mendes, para um novo procuração de dois anos. A definição ocorreu nesta quinta-feira 25, durante a assembleia-geral ordinária dos acionistas.
Mendes também é secretário pátrio de Petróleo, Gás Originário e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Pujança. Ele chegou a ser semoto do Juízo neste mês em seguida ser indiciado por um deputado estadual paulista de suposto conflito de interesses, mas obteve aval da Justiça para retornar ao posto.
A câmara também manteve no Juízo de Governo outros quatro integrantes indicados pelo governo:
- o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates;
- o secretário próprio de Estudo Governamental da Mansão Social, Bruno Moretti;
- o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback; e
- o jurisperito Renato Gallupo.
O governo ainda obteve sucesso na eleição de Rafael Dubeux, secretário-executivo junto do Ministério da Rancho. Assim, preservou a formação majoritária, elegendo seis dos 11 conselheiros.
Única rostro novidade entre os representantes da União no Juízo de Governo, Dubeux ocupará a cadeira deixada pelo ex-ministro de Ciência e Tecnologia Sergio Machado Rezende.
Os acionistas minoritários reelegeram o investidor Juca Abdalla e os advogados Marcelo Gasparino e Francisco Petros. Um novo nome foi escolhido pelos detentores de ações preferenciais: o contabilista Jerônimo Antunes, que substituirá o economista Marcelo Mesquita.
O Juízo de Governo da Petrobras é o órgão colegiado superior da companhia, responsável por tomar decisões estratégicas. Os mandatos são de dois anos, com até duas reeleições por mentor.
Das 11 cadeiras, uma é ocupada por um representante dos detentores de ações ordinárias e outra por um representante dos detentores de ações preferenciais. Aliás, um nome é escolhido pelos trabalhadores da Petrobras: a atual conselheira, Rosângela Buzanelli, já havia sido reeleita e ficará por mais dois anos.
As outras oito vagas são disputadas. Nomes são indicados tanto por investidores privados quanto pelo governo, que representa a União, o acionista controlador da Petrobras.
Essas oito cadeiras eram ocupadas por indicados pelo governo até 2020, quando uma mudança no processo de eleição favoreceu os acionistas minoritários. As novas condições permitiram a eles invadir duas dessas vagas. Desde logo, o governo retém seis cadeiras, o que já é suficiente para preservar a formação majoritária.
(Com informações da Filial Brasil)