Os policiais militares Paulo Roberto da Silva, Pedro Victor da Silva Pena e Gabriel Julião Florido foram absolvidos pelo morte do jovem Eduardo Felipe Santos Victor, em 2015. O rapaz, na era com 17 anos, foi atingido por disparos na Ladeira do Barroso, no Morro da Providência, na região meão do Rio. Os três foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por homicídio.
Quanto à fraude processual, por terem sido acusados de mudar a cena do delito, o juiz Daniel Cotta, do Parecer de Sentença do 2º Tribunal do Júri da Capital, decidiu nessa quarta-feira (24) que o processo ficará suspenso por dois anos. Neste período, os réus terão de satisfazer algumas medidas, uma vez que comparecer ao pensamento a cada bimestre. Posteriormente esse prazo, a ação será extinta.
O réu Eder Siqueira, denunciado de fraude processual, teve o processo também suspenso desde que comparecesse ao cartório judicial por dois anos, o que já foi cumprido. Já Riquelmo de Paula Geraldo morreu.
Entenda o caso
Na era do delito, em setembro de 2015, um vídeo veiculado nas redes sociais mostrava os policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência em volta do jovem Eduardo Victor, que estava derrubado no soalho, em meio a uma poça de sangue. O vídeo foi feito por um morador, com uso de um telefone celular.
Nas imagens, um dos policiais dá um tiro para o tá e logo depois outro agente pega uma arma, coloca na mão do jovem e dá dois tiros para o tá.
A morte de Eduardo provocou protestos de moradores da Providência.