O atual presidente do Recomendação de Gestão da Petrobras, Pietro Mendes, foi reeleito para o incumbência e exercerá um novo procuração por dois anos. Sua manutenção no posto foi selada nesta quinta-feira (25) durante a tertúlia universal ordinária dos acionistas da companhia.
Pietro Mendes também é secretário pátrio de Petróleo, Gás Procedente e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Virilidade (MME). É uma nome de crédito do ministro Alexandre Silveira.
Ele chegou a ficar afastado do Recomendação de Gestão da Petrobras por alguns dias no início do mês. O encolhimento havia sido determinado no dia 11 de abril pela Justiça Federalista de São Paulo, que atendeu uma ação popular promovida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP).
O parlamentar alegou que a nomeação do secretário feria regras previstas na Lei das Estatais. No entanto, a Advocacia-Universal da União (AGU) obteve sucesso com um recurso e a decisão foi revertida no dia 16 de abril.
Além de reconduzir Pietro Mendes, a tertúlia universal manteve no Recomendação de Gestão da Petrobras outros quatro integrantes indicados pelo governo: o atual presidente da companhia, Jean Paul Prates; o secretário privativo de Estudo Governamental da Morada Social, Bruno Moretti; o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback; e o legisperito Renato Gallupo.
Com os novos mandatos para estes cinco nomes, o governo obteve ainda sucesso na eleição de Rafael Dubeux, secretário-executivo coadunado do Ministério da Quinta. Dessa forma, preservou a formação majoritária, elegendo seis dos 11 conselheiros.
Única faceta novidade entre os representantes da União no Recomendação de Gestão da Petrobras, Rafael Dubeux ocupará a cadeira deixada pelo ex-ministro de Ciência e Tecnologia Sergio Machado Rezende. Sua saída do Recomendação de Gestão já era certa, uma vez que ele não era candidato.
Assim uma vez que Pietro Mendes, Rezende chegou a ser distante por decisão judicial que acatou argumentos do deputado Leonardo Lima. Da mesma forma, um recurso da AGU foi protegido e ele retomou ao posto de mentor dias depois. Mesmo assim, o governo optou por não lançar sua candidatura à reeleição.
Os acionistas minoritários reelegeram o investidor Juca Abdalla e os advogados Marcelo Gasparino e Francisco Petros. Um rosto novo foi escolhido pelos detentores de ações preferenciais: o contabilista Jerônimo Antunes. Ele substituirá o economista Marcelo Mesquita, que não poderia mais concorrer por já ter cumprido dois mandatos.
Distribuição de dividendos
Antes da eleição, a tertúlia aprovou a proposta de distribuição de R$ 21,95 bilhões aos acionistas, referente a 50% do valor avaliado para os dividendos extraordinários. Em março, o Recomendação de Gestão, considerando a previsão de novos investimentos e a premência de análises detalhadas, anunciou a retenção de 100% dos dividendos extraordinários, avaliados em R$ 43,9 bilhões.
A decisão gerou possante queda nas ações da Petrobras e o matéria também se tornou o núcleo de discussões políticas.
Na última sexta-feira (19), Recomendação de Gestão reavaliou o cenário. Levando em conta a melhora na capacidade da Petrobras para financiar seus projetos, foi liberado o repasse de 50%.
Eleição
O Recomendação de Gestão da Petrobras é o órgão colegiado superior da companhia, responsável pela tomada das decisões estratégicas. Ao todo, é formado por 11 integrantes. Os mandatos são de dois anos, permitidas até duas reeleições por mentor.
Das 11 cadeiras, uma é ocupada por um representante dos detentores de ações ordinárias e outra por um representante dos detentores de ações preferenciais. Aliás, um nome é escolhido pelos trabalhadores da Petrobras: a atual conselheira, Rosângela Buzanelli, já havia sido reeleita pelos colegas e ficará por mais dois anos.
As outras oito vagas são disputadas. Nomes são indicados tanto por investidores privados uma vez que pelo governo, que representa a União, o acionista controlador da Petrobras.
Todas essas oito cadeiras eram ocupadas por indicados pelo governo até 2020, quando uma mudança no processo de eleição favoreceu os acionistas minoritários. As novas condições permitiram a eles invadir duas dessas vagas. Desde logo, o governo mantém seis cadeiras, o que já é suficiente para preservar a formação majoritária do Recomendação de Gestão.
A lista de candidatos apresentada pelo governo, no entanto, trazia oito nomes. A relação incluía o legisperito Benjamin Rabello Fruto e a engenheira de produção Ivanyra Correia, que não foram eleitos. Para que fosse provável ampliar sua influência no Recomendação de Gestão, o governo precisaria que pelo menos um deles recebesse o escora de secção dos acionistas privados.