O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vem acumulando uma sucessão de pachecadas – o mesmo que asneiras ou tolices, segundo o léxico. A mais recente a continuar no Congresso, por obra e mãos de Pacheco, é a proposta de emenda constitucional para restaurar o quinquênio na carreiras de juízes e promotores, dentre outros que já usufruem altos salários no funcionalismo público.
Nesse raciocínio, de avultar privilégio aos já privilegiados, Pacheco faz lembrar outro Pacheco, personagem imortalizado pelo plumitivo português Eça de Queiroz. O tal Pacheco fez curso de sucesso na política em função de “um imenso talento” que ninguém nunca descobriu qual era.