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    Alckmin defende diálogo com Congresso sobre desoneração da folha

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    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu neste domingo (28) diálogo entre o governo federalista e o Congresso Pátrio sobre a questão da desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia e de determinados municípios até 2027.

    Alckmin participou da fenda da Agrishow, uma das maiores feiras do agronegócio do país, em Ribeirão Preto (SP). Perguntado sobre a relação do governo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o vice-presidente disse que o governo procura o diálogo com todos os poderes.

    “O que caracteriza o governo do presidente Lula é o diálogo, diálogo permanente com os demais poderes e os vários níveis da federação. A responsabilidade fiscal é um responsabilidade de todos. É com boa política fiscal que nós vamos ter política monetária melhor, com redução de juros e desenvolvimento da economia. Acho que é um compromisso de todos, e o caminho é o diálogo”, afirmou.

    Sobre os incentivos do governo federalista ao agronegócio, Alckmin destacou a geração de investimentos de letras de crédito para financiar a indústria e diminuir os custos de empréstimos e o mecanismo da desabono acelerada para permitir a renovação de máquinas e equipamentos agrícolas.

    “Nós precisamos de desenvolvimento, gerar trabalho, renda e atrair investimento. Esse é o caminho. Para isso que se faz a Agrishow. Desenvolver novas tecnologias e fortalecer o setor produtivo, gerador do trabalho e renda”, completou.

    Desoneração

    Na sexta-feira (26), o presidente do Senado anunciou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Cristiano Zanin que suspendeu a desoneração.

    A decisão foi motivada por uma ação protocolada pela Advocacia-Geral da União (AGU), órgão que representa o governo federalista na Justiça.

    Na ação protocolada no STF, a AGU sustentou que a desoneração foi prorrogada até 2027 pelo Congresso sem estabelecer o impacto financeiro da repúdio fiscal.

    A ação também contestou a decisão de Pacheco, que invalidou o trecho da Medida Provisória (MP) 1.202/2023. A MP derrubou a desoneração previdenciária para pequenas e médias prefeituras.



    Agência Brasil

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