“Sei que neste ano, às vezes, tenho desempenhado algumas funções diferentes, como, por exemplo, no primeiro jogo da final do Paulista. Mas o que eu sempre falei para o Abel é que eu confio nele e que eu vou fazer o que for preciso para ajudar a equipe. Tem vezes que eu vou pegar menos na bola, mas o importante é que eu estou sempre ajudando”, declarou.
“As pessoas acham que ajudar, para um meia, é só fazer gols e dar assistência, mas tem muita coisa por trás de um jogo. Lógico que as pessoas que me viram fazendo gols e assistências vão me cobrar por isso. De certa forma, eu fico feliz também porque eu subi o sarrafo, uma pessoa que mostra uma nota dez em um dia e mostra uma nota seis ou sete depois vai ser cobrada. E está tudo certo. Antes de qualquer cobrança de fora, tem a minha cobrança, a minha pressão. Eu sei quando eu fiz um bom jogo ou não, tenho a cabeça muito boa. Não sou dependente de elogio e também não vou ficar me abalando com a crítica”, seguiu.
Neste ano, Veiga disputou 19 jogos, marcou sete gols, todos no Paulista, e ainda deu quatro assistências, sendo três delas na vitória por 3 a 1 sobre o Liverpool-URU, pela Libertadores.
Raphael Veiga citou seu período de adaptação no Palmeiras quando era mais jovem e falou sobre seu papel de ajudar as Crias da Academia que estão em ascensão no clube. Ídolo do Verdão, Veiga revelou as conversas que têm com o meia Luis Guilherme e o atacante Estêvão.
“Eu fico muito feliz porque eu já passei por este momento e, de certa forma, sentimos um pouco aquilo que eles estão sentindo. Eu cheguei em 2017, tinha aquela ansiedade pelo primeiro gol também. Eu converso muito com os meninos. No individual, eu falo bastante, principalmente para o Luis, o Estêvão, o Endrick. Eu sempre procuro ajudar. Eles também, às vezes, me perguntam. O Luis, por exemplo, senta ali do meu lado no vestiário, conversamos algumas coisas no campo, ele faz perguntas”, disse.
“Todo mundo que está aqui no Palmeiras tem uma qualidade e uma condição de ser titular, e a diferença, às vezes, é o quão forte a pessoa consegue ser mentalmente para colocar aquilo tudo para fora. O meu papel aqui com eles não é ensinar a bater na bola, ensinar a chutar, é deixar a cabeça deles o mais tranquila possível para chegar dentro do campo e eles apresentarem tudo que eles podem”, finalizou.
Com Estêvão, Luis Guilherme e Raphael Veiga à disposição, o Palmeiras entra em campo nesta quinta-feira, contra o Botafogo-SP, às 21h30 (de Brasília), em duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. A bola rola no gramado do Allianz Parque.
Source link Gazeta esportiva