No lance, o zagueiro do Leão da Barra tenta se desvencilhar da marcação de Calleri e acaba acertando o argentino no rosto, com uma cotovelada. Inicialmente, o árbitro do jogo, Ramon Abatti Abel, não marcou falta.
No entanto, o responsável pelo VAR, Rodolpho Toski Marques revê a jogada e recomenda que o árbitro vá a cabine e assista o lance. Ele apontou que o cotovelo atinge o jogador do São Paulo na altura do rosto, com força excessiva.
“Por essa imagem, eu vejo ele jogar o cotovelo para trás e atingir o cotovelo… Eu não tenho o ponto exato do contato, mas é na altura do rosto. Ele deixa o braço para trás em forma de agressão, concordam comigo?”, disse Rodolpho.
“Concordo. E atinge com uma intensidade razoável, tá?! No rosto”, completou o assistente do VAR.
Rodolpho, então, recomenda revisão: “Vou sugerir revisão. Abbati, sugiro revisão para um possível cartão vermelho. Vou te mostrar em velocidade normal para você ver como ele faz. O movimento para trás atinge o rosto com a ponta do cotovelo”.
O árbitro Ramon Abbati revisa o lance e decide pela expulsão: “O movimento para mim é claro de cotovelada uso de força excessiva. Consigo ver o movimento, totalmente desassociado da jogada”.
No intervalo do jogo, Wagner Leonardo, revoltado com o cartão vermelho, invadiu o gramado e pediu para falar com os repórteres. O defensor detonou a atuação da equipe de arbitragem.
Com um a mais, o São Paulo aproveitou a superioridade e venceu com gols de Luciano (duas vezes) e Ferraresi. Com isso, o time chegou a cinco jogos de invencibilidade e três vitórias seguidas fora de casa.
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