A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que a Meta, que administra o Facebook e o Instagram, exclua postagens que questionem, sem provas, a atuação do Estado na prestação de suporte às vítimas das enchentes históricas no RS.
A decisão foi tomada pela juíza Fernanda Ajnhorn, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ela atendeu a um pedido do Ministério Público (MP).
Segundo informações publicadas na última sexta-feira 10 pelo jornal GZH, o alvo da ação teria sido o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di.
O MP, segundo a publicação, apontou que Nego Di estaria usando as redes sociais para afirmar que o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), e a Brigada Militar estariam impedindo que barcos e jet skis fossem usados para realizar salvamentos na região de Canoas.
O influenciador, que tem mais de 10 milhões de seguidores no Instagram, não apresentou nenhuma prova da alegação. A defesa, por sua vez, afirmou que os “fatos narrados são baseados em relatos voluntários e divulgados no momento do ocorrido”.
A publicação também aponta que o prazo para que Nego Di remova as publicações do tipo é de 24 horas. Na manhã de hoje, no Instagram, o influenciador fez uma postagem chamando seus seguidores a acompanharem as suas postagens na rede X – antigo Twitter. “Tem coisas que só vou conseguir falar por lá”, alegou.