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    Barroso compara linguagem jurídica ao Kama Sutra e pede simplificação

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    O
    ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
    voltou a defender nesta quarta (22) o uso de uma linguagem mais simples no
    Judiciário, mas fez uma analogia a posições do Kama Sutra, em referência ao
    famoso manual indiano de sexo.

    A fala
    ocorreu durante o lançamento do “Anuário da Justiça Brasil 2024” da editora
    Conjur, em Brasília, em que Barroso discursava sobre a necessidade do livro
    para as pessoas conhecerem melhor o Judiciário.

    Barroso,
    no entanto, reconheceu que o meio jurídico “muitas vezes não se ajuda” pela “linguagem
    hermética excludente que, muitas vezes, dificulta a compreensão do que a gente
    faz”.

    “Nós já temos muitas dificuldades inevitáveis no direito para precisarmos piorar. Já falamos coisas como ‘no aforamento’, ‘havendo pluralidade de enfiteutas’, ‘elege-se um cabeceu’. Isso é péssimo. Ou ‘embargos infringentes’. Ou ‘mútuo feneratício’. Sempre que vejo isso eu me lembro de uma posição do Kama Sutra”, pontuou o ministro provocando risadas dos convidados (veja trecho).

    Desde
    que assumiu o comando da Corte no ano passado, após a aposentadoria de Rosa
    Weber, Barroso vem pedindo para as decisões serem mais diretas, e firmou um
    pacto pela “linguagem simples” que busca simplificar as expressões.

    “Um
    pacto pela linguagem simples para nós sermos melhor compreendidos pela
    sociedade, é falar com sujeito, verbo e predicado, e sempre que possível nesta
    ordem, e não precisar utilizar palavras desnecessariamente complexas e nem se
    sentir mais inteligente por chamar ‘recurso extraordinário’ de ‘irresignação
    derradeira’, ou habeas corpus de ‘remédio heróico’”, pontuou.

    O
    ministro ainda comemorou uma pesquisa recente que mostrou que o STF desagrada a
    49% dos brasileiros, afirmando que o papel dos magistrados não é agradar a
    fazendeiros ou a indígenas, os contribuintes ou o governo, e sim “interpretar a
    Constituição e fazer justiça”.

    “E como a verdade não tem dono, as pessoas têm todo o direito de terem visões diferentes e eventualmente discordarem”, completou.



    As informações são do site Gazeta do povo, Clique aqui

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