A Justiça de São Paulo rejeitou recurso do Ministério Público do estado, mantendo Alexandre Nardoni em regime aberto. Nardoni foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da própria filha, Isabella, em 2008.
Após decisão favorável da Justiça à progressão de Alexandre ao regime aberto, o MP interpôs um recurso de agravo de execução, solicitando um novo exame criminológico e a realização do Teste de Rorschach, além de um novo cálculo de pena, sustentando que o tempo em regime intermediário, de apenas cinco anos, era insuficiente e desproporcional frente à gravidade do crime.
No entanto, em decisão dessa sexta-feira (24), a juíza Gabriela Marques da Silva Bertoli, da 4ª Vara de Execuções Criminais, manteve Nardoni em regime aberto.
A defesa de Nardoni rebateu os argumentos do MPSP, destacando o “ótimo comportamento carcerário” do condenado e os resultados favoráveis em exame criminológico.
Isabella Nardoni, aos 5 anos, foi jogada da janela do sexto andar de um edifício na Zona Norte de São Paulo. A menina teria sido asfixiada antes de ser arremessada, segundo as investigações. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da vítima, foram condenados pelo homicídio.