mais
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    HomePolíticaUruguai identifica restos de uma desaparecida durante a ditadura militar – Mundo...

    Uruguai identifica restos de uma desaparecida durante a ditadura militar – Mundo – CartaCapital

    PUBLICAÇÃO

    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    - Publicidade -

    Os restos mortais descobertos no ano passado em um batalhão militar no Uruguai pertencem a uma militante comunista desaparecida há 46 anos, durante a última ditadura no país, anunciaram autoridades nesta terça-feira 28.

    “Foi confirmada a identidade dos restos encontrados em 2023 no Batalhão 14. Trata-se de Amelia Sanjurjo, desaparecida em 1977. Reafirmando o compromisso do governo com a busca de pessoas desaparecidas, hoje uma família e todo o Uruguai encontram um pouco mais de paz”, publicou o presidente Luis Lacalle Pou na rede social X.

    Pouco antes, o procurador especializado em crimes contra a humanidade Ricardo Perciballe anunciou, em entrevista coletiva, que a Equipe Argentina de Antropologia Forense, ONG referência no tema, havia informado aos investigadores uruguaios que estudos laboratoriais permitiam confirmar com 99,99% de certeza a identidade de Amelia.

    “Nos próximos dias, vamos apresentar um documento para solicitar a abertura [do caso arquivado], a fim de investigar quem foram os responsáveis diretos pelo seu desaparecimento forçado e assassinato”, informou Perciballe.

    Os restos de Amelia foram encontrados em 6 de junho de 2023, no Batalhão nº 14 do Exército em Toledo, durante escavações para buscar pessoas que desapareceram durante a ditadura (1973-1985).

    No mês seguinte, confirmou-se que os restos eram de uma mulher morta de forma violenta. Sua identificação demorou devido à falta de amostras genéticas de familiares diretos.

    Segundo Perciballe, foi necessário fazer exumações e colher amostras de parentes de desaparecidos no país e no exterior, principalmente na Espanha e na Itália.

    Segundo o Sitio de Memoria Uruguay, Amelia Sanjurjo Casal tinha 41 anos quando foi presa em Montevidéu, em 2 de novembro de 1977, pelo Órgão Coordenador de Operações Antisubversivas. Ela era funcionária de uma editora, militante do Partido Comunista e estava grávida do primeiro filho.

    Perciballe informou que ela foi levada para o centro clandestino de prisão e tortura em La Tablada, nos arredores de Montevidéu.

    São contabilizadas oficialmente 197 pessoas desaparecidas devido a ações atribuídas ao Estado uruguaio entre 1968 e 1985, a grande maioria presa na Argentina, no contexto da colaboração entre os regimes vizinhos.



    Informações são do site Carta Capital, Clique aqui

    MAIS RECENTES

    Mais Notícias

    Oposição tenta fazer Pacheco destravar impeachment de Moraes

    Após reunir milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, líderes da Oposição...