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    Senado aprova texto-base do Mover; “taxa das blusinhas” ainda será votada

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    O Senado aprovou nesta quarta-feira (5) o texto-base do projeto de lei que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que estabelece incentivos para a pesquisa e a produção de veículos menos poluentes. A proposta foi aprovada por unanimidade, com 67 votos favoráveis ao texto principal e nenhum contrário.

    A taxação para compras internacionais de até US$ 50, conhecida como “taxa das blusinhas”, será votada separadamente ainda nesta noite. Agora, os senadores analisam os destaques que podem alterar o texto.

    Após a conclusão da votação, a proposta deverá retornar à Câmara em razão das mudanças feitas pelos senadores.

    A análise do Projeto de Lei (PL) 914/2024 estava prevista inicialmente para esta terça (4), mas foi adiada a pedido do governo. Durante a tramitação na Câmara, o relator, Átila Lira (PP-PI), incluiu um “jabuti” – como é chamada uma matéria estranha ao projeto original – para acabar com a isenção de importações de até US$ 50. A iniciativa impacta compras em sites estrangeiros como Shopee, Shein e AliExpress.

    No entanto, o relator no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), fez várias mudanças no texto aprovado pelos deputados e excluiu a “taxa das blusinhas”. Outro trecho retirado pelo relator foi a exigência do uso de conteúdo local na exploração e no escoamento de petróleo e gás. As alterações foram discutidas em reunião entre os líderes partidários e o relator, mas não houve acordo.

    Oposição criticou “jabuti” na proposta

    Durante a votação, o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “fala uma coisa”, mas o presidente da República “fala outra completamente diferente”.

    “Quem está falando pelo governo? A população não entende”, disse Marinho. “Quem pode, quem deve taxar produtos de importação, se entender que deve fazê-lo, não é o Congresso Nacional, porque isso já foi outorgado ao ministro da Fazenda”, afirmou o senador.

    “É óbvio que todos nós temos preocupação com a indústria nacional, mas a gente tem a preocupação de não onerar o consumidor, que é o que está fazendo esse projeto de lei, ao apenas aumentar a taxação de uma forma de entrada de produtos no Brasil”, disse Flávio Bolsonaro (PL-RJ). 

    O presidente da Frente Parlamentar Pelo Livre Mercado (FPLM), deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-RJ), criticou os “jabutis” incluídos pela Câmara no projeto do Mover. “Alteração nas regras para empresas nacionais no setor de petróleo e gás e a isenção do imposto de importação são incompatíveis com o objeto do projeto, que é sobre a descarbonização do setor automotivo”, disse, em nota.

    A frente apoiou duas das emendas acatadas pelo relator, apresentadas pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Rogério Marinho (PL-RN), que suprimiram do texto as regras sobre política de conteúdo local para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural.

    Governo propôs veto de Lula para que projeto não voltasse à Câmara

    O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), propôs que o texto fosse aprovado sem mudanças, para evitar uma nova análise pela Câmara. Posteriormente, segundo Wagner, Lula vetaria a taxação e outros pontos do texto. “Eu já tenho o compromisso do presidente de veto de uma série de dispositivos que são parte da retirada que o senador Rodrigo Cunha fez”, disse o líder do governo nesta terça (4).

    A taxação foi aprovada pelos deputados após um acordo com o governo. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), alertou que a votação do PL do Mover pode “cair”, caso o Senado exclua a chamada “taxa das blusinhas”.

    “Se o Senado modificar o texto, obrigatoriamente tem que voltar [para a Câmara]. O que eu não sei é como os deputados vão encarar uma votação que foi feita por acordo, se ela retornar. Acho que o Mover tem sérios riscos de cair junto, não ser votado mais na Câmara. Isso eu penso de algumas conversas que eu tive”, disse Lira na terça (4).



    As informações são do site Gazeta do povo, Clique aqui

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