Naquela ocasião, Bannon se recusou a fornecer documentos e optou por não testemunhar perante à comissão. Mesmo condenado, ele foi autorizado a aguardar em liberdade o julgamento de um recurso contra a sentença.
Pela nova decisão, emitida pelo juiz Carl Nichols, ele poderá ficar fora da prisão apenas até o dia 1º de julho. O pedido para o cumprimento da sentença partiu do Departamento de Justiça norte-americano, que entendeu não ver motivos para adiar o início da condenação.
A equipe de Bannon, porém, tem argumentado que o seu cliente será prejudicado caso a sentença que determinou os quatro meses de prisão seja revista em instâncias superiores.
Nichols, no entanto, não acatou a tese, revogou a fiança de Bannon e afirmou que o ex-estrategista de Trump “não poderia mais concluir que o recurso levanta questões de direito substanciais”. O recurso citado já havia sido recusado por um colegiado de três juízes do tribunal de apelações de Washington.
Da decisão desta quinta, cabe recurso a Bannon. O pedido deverá ser protocolado em tribunais superiores dos EUA.
Sobre a decisão tomada por Nichols, Bannon afirmou que ela é uma tentativa de acabar com a candidatura de Donald Trump e o novo movimento de conservadores dos EUA. Ele confirmou, também, que levará seu caso à Suprema Corte do país.