Este conteúdo é sobre um fato que ainda está sendo apurado pela redação. Logo teremos mais informações.
A Polícia Federal cumpre 208 mandados de prisão preventiva nesta quinta (6) contra pessoas supostamente foragidas durante as 27 fases da Operação Lesa Pátria, que busca suspeitos de participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.
A operação é realizada em 18 estados e no Distrito Federal, com os mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e busca suspeitos apontados pela PF como “vândalos, financiadores, autoridades omissas e incitadores dos crimes realizados no inicio do ano passado”.
De acordo com a corporação, “mais de duas centenas de réus, deliberadamente, descumpriram medidas cautelares judiciais ou ainda fugiram para outros países, com o objetivo de se furtarem da aplicação da lei penal”.
Até o momento, diz a PF, 38 pessoas foram presas nos estados do Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Distrito Federal. “A Polícia Federal continua realizando diligências para localização e captura de outros 170 condenados ou investigados considerados foragidos”, completou.
A Gazeta do Povo entrou em contato com o STF para confirmar a expedição dos 208 mandados de prisão preventiva e os alvos buscados pela PF e aguarda retorno. A corporação não divulga informações sobre investigações em andamento.
A PF afirma que os investigados podem ser indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A mais recente fase da Operação Lesa Pátria foi realizada em 23 de maio e cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e 2 de monitoramento eletrônico contra pessoas que supostamente financiaram e fomentaram os atos de 8 de janeiro de 2023.
Os mandados foram emitidos para o Paraná, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Rondônia. Os alvos não foram divulgados.
A PF informa que foi, ainda, determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. “Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões”, diz a autoridade.
Mais informações em instantes.