Este conteúdo é sobre um fato que ainda está sendo apurado pela redação. Logo teremos mais informações.
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12/6) a Operação Fundo no Poço, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral durante as eleições de 2022. Os recursos desviados eram destinados a um partido político específico — que não teve o nome divulgado.
As investigações começaram após uma denúncia feita pelo então presidente do partido contra um ex-dirigente, suspeito de desviar aproximadamente R$ 36 milhões. Como parte da operação, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados (Goiás e São Paulo) e no Distrito Federal, bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.
A partir de Relatórios de Inteligência Financeira e da análise das prestações de contas de candidatos suspeitos, foram encontrados indícios da existência de uma organização criminosa estruturada, com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral.
Essa organização, diz a PF, utilizava candidaturas laranjas em várias partes do país, superfaturava serviços de consultoria jurídica e desviava recursos destinados à Fundação de Ordem Social (FOS), vinculada ao partido.
Os atos de lavagem de dinheiro, aponta a investigação, foram identificados por meio da criação de empresas de fachada, aquisição de imóveis através de intermediários e superfaturamento de serviços prestados tanto aos candidatos laranjas quanto ao próprio partido.
Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
Mais informações em instantes.