Miranda Lebrão já prova nos primeiros episódios de Drag Race Global All Stars, que chega ao catálogo do Paramount+ nesta sexta (16), que o reality se trata realmente da versão drag dos Jogos Olímpicos. Não à toa, ela repete uma aliança que deu o que falar nas redes sociais durante as competições em Paris –se aproximando nos bastidores da filipina Eva Le Queen.
O termo “Brazillipines”, que mistura o nome dos dois países, se tornou um dos mais comentados no X durante as provas da ginástica artística. Após os filipinos declararem torcida por Rebeca Andrade, os brasileiros passaram a apoiar o ginasta filipino Carlos Yulo –medalhista de ouro no salto e no solo.
“As pessoas precisam entender que as Filipinas e o Brasil são mais que primos, irmãos em continentes diferentes”, explica Miranda, que foi uma das finalistas da versão tupiniquim de Drag Race, ao Notícias da TV.
“A gente é muito sarcástica, e a Eve é inteligentíssima. E eu gosto de fingir que sou inteligente também (risos). Então ando com gente inteligente para facilitar o meu lado. Nós nos demos bem desde o primeiro momento”, complementa.
Miranda, porém, não caiu apenas nas graças dos telespectadores dos dois países. Ela foi bastante elogiada por RuPaul Charles após uma performance em um trapézio durante o show de talentos do primeiro episódio. “Ela até já me pede dicas no WhatsApp”, brinca.
É uma delícia tão grande, depois de 17 anos vendo as diversas franquias, ficar frente a frente com RuPaul. Fico feliz que a gente tenha essa conexão. Até porque ela podia me estapear na cara que eu iria ficar lá agradecendo (risos).
A brasileira também não se deixou intimidar por grandes nomes do programa que voltaram para buscar a coroa, como a norte-americana Alyssa Edwards e a australiana Kween Kong.
A minha maior competição foi comigo mesma. São monas tão diferentes, com tantos talentos, que fica incomparável. Ali também é um momento para curtir tudo o que conquistamos. É aquilo, né? Faça o seu. E eu acho que fiz.