O Tribunal de Justiça do Pernambuco manteve a prisão de Deolane Bezerra na Colônia Penal Feminina de Buíque, para onde ela foi transferida na terça-feira (10). Em audiência de custódia realizada nesta quarta (11), foi determinado que ela permanecerá detida preventivamente no presídio. A influenciadora teve seu pedido de prisão domiciliar revogado após descumprir regras da medida cautelar.
Em nota, a comunicação do TJ-PE informou que a audiência de custódia foi realizada hoje no Polo de Audiências de Custódia de Arcoverde. A advogada participou da reunião por chamada de vídeo.
“Deolane Bezerra Santos teve o mandado de prisão preventiva analisado pelo Juízo da Audiência de Custódia, onde foram verificados apenas os aspectos formais da prisão, como a legalidade no cumprimento do mandado. Diante disso, ela permanecerá presa preventivamente”, comunicou o Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Deolane Bezerra havia sido beneficiada pelo artigo 318A do Código de Processo Penal, que substitui a prisão preventiva para gestantes, lactantes e mães de crianças de até 12 anos ou de pessoas com deficiência. Ela tem uma filha de oito anos. A ex-Fazenda chegou a deixar a penitenciária no Recife, onde estava detida desde a semana passada, na segunda (9).
Ao sair da instalação, a também advogada foi recebida por dezenas de fãs e jornalistas. Na ocasião, Deolane conversou com os admiradores. “Não há uma prova sequer! Isso é uma prisão criminosa, não há provas contra mim. Abuso de autoridade por parte do delegado Paulo Gondim. Agradeço a todos os fãs, nenhum vai se arrepender”, disse ela.
A atitude de Deolane violou uma das regras da medida cautelar que havia concedido a prisão domiciliar a ela: a advogada não poderia se manifestar por meio de redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação. Além disso, a viúva de MC Kevin (1998-2021) estava impedida de deixar sua residência e se comunicar com outras pessoas envolvidas na operação Integration.
Deolane Bezerra voltaria a São Paulo, onde mora, para cumprir a prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Mas, ao chegar na polícia de Pernambuco para assinar uma papelada, ela foi surpreendida com a revogação dos direitos por descumprimento da lei. Com isso, a investigada foi transferida para o Agreste de Pernambuco, a 280 quilômetros de Recife.
