A Polícia Social de São Paulo indiciou Fernando Sastre de Andrade Fruto, motorista do Porsche envolvido em um acidente que matou um motorista de aplicativo na zona leste da capital paulista.
Com a desfecho do sindicância, o empresário responderá por homicídio por dolo eventual (quando se assume a possibilidade de produção do resultado), lesão corporal e fuga do lugar do acidente.
A polícia também solicitou, pela terceira vez, a prisão do motorista do sege de luxo. Nas últimas semanas, a Justiça negou pedidos de prisão temporária e preventiva.
Na madrugada de 31 de março, o Porsche levado por Sastre a mais de 150 quilômetros por hora atingiu a traseira do Renault Sandero dirigido pelo motorista de aplicativo Orlando da Silva Viana, que morreu.
O companheiro de Fernando Sastre, um estudante de Medicina que estava no banco do carona, ficou ferido.
Posteriormente o acidente, a mãe do empresário, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, alegou que o levaria a um hospital. No entanto, horas mais tarde, a polícia constatou que ele não passou por atendimento.
Daniela Andrade também foi indiciada por fuga do lugar do acidente, porquê coautora.
O relatório final da Polícia Social seguirá para avaliação do Ministério Público, que poderá oferecer denúncias. A Procuradoria também opinará sobre o novo pedido de prisão.