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    Colapso de criptomoeda anunciada por Milei gera crise na Argentina e faz oposição articular impeachment – Mundo – CartaCapital

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    Com aprovação ainda em alta – embora em queda –, o presidente da Argentina, Javier Milei, não tinha motivos para se preocupar com a estabilidade do seu governo. Pouco ameaçado por uma oposição ainda desorganizada desde a derrota eleitoral no final de 2023, e entusiasmado pelo alinhamento com o governo Donald Trump no plano internacional, o ultralibertário só teria como teste mais sério as eleições legislativas no país, marcadas para outubro.

    Mas o colapso de um projeto de criptomoeda tem trazido problemas a Milei, a ponto da oposição na Argentina cobrar o seu impeachment.

    O episódio começou na última sexta-feira 14, quando Milei foi à rede social X para divulgar a criptomoeda $LIBRA. “A Argentina Liberal cresce. Este projeto privado se dedicará a incentivar o crescimento da economia argentina, financiando pequenas empresas e empreendimentos argentinos. O mundo quer investir na Argentina”, disse o libertário, que compartilhou o link para os interessados investissem na criptomoeda.

    A postagem levou a uma disparada da $LIBRA, que, em poucas horas, chegou a valer quase 5 mil dólares. O forte movimento especulativo ainda deve ser ilustrado pelo fato de que os desenvolvedores da plataforma, que tinham cerca de 80% dos ativos da criptomoedas, criaram o site divulgado por Milei pouco antes da publicação.

    A disparada, em consequência, levou a uma venda em massa dos ativos, que resultou na derrocada da $LIBRA. Segundo o jornal argentino La Nación, os recursos movimentados nas primeiras duas horas depois da postagem de Milei chegaram a 4,5 bilhões de dólares.

    Frente ao colapso da criptomoeda, Milei apagou a postagem na rede social e atualizou a sua mensagem. Já no sábado 16, ele admitiu que não tinha conhecimentos suficientes sobre o ativo que ajudou a divulgar. “Há algumas horas publiquei um tuíte, como tantas outras infinitas vezes, apoiando um suposto empreendimento privado com o qual obviamente não tenho vinculação alguma”, afirmou o presidente argentino. 

    “Não estava informado dos detalhes do projeto e logo que fui informado decidi não seguir divulgando (por isso apaguei o tuíte). Às ratas imundas da casta política que querem aproveitar esta situação para provocar dano”, acusou Milei.

    No dia a dia do mercado de criptomoedas, esse movimento é conhecido como “rug pull‘: trata-se do caso em que desenvolvedores de um ativo deixam de lado um projeto depois de terem inflacionado o preço de maneira artificial.

    Crise além da fronteira financeira

    Se Milei fosse apenas um investidor no mercado de alto risco, o caso poderia ter consequências nas esfera privada, mas a sua promoção, como presidente do país, de um ativo que rapidamente colapsou gerou abalo ao governo.

    A oposição a Milei – composta, principalmente, por peronistas da sigla União Pela Pátria – acusa o presidente de ter estimulado um esquema de pirâmide financeira. Os deputados do bloco peronista começaram a negociar um pedido de impeachment contra o presidente. Segundo a oposição, o caso configura um “escândalo sem precedentes”. Cristina Kirchner, a ex-presidente que é uma das principais figuras contrárias ao mandatário, chamou Milei de “golpista das criptomoedas”.

    Em casos de forte especulação no mercado financeiro, há ganhadores e perdedores. No caso da criptomoeda colapsada promovida pelo presidente argentino, pessoas prejudicadas no caso acionaram a Justiça De acordo com o portal Infobae, foram 11 denúncias protocoladas em diversos tribunais argentinos.

    Como Milei teve uma atuação importante para a valorização repentina da $LIBRA, as ações acusam o presidente de ter promovido fraude, estelionato e manipulação de preços. Além do fato de que a ação não tem compatibilidade com a função pública exercida por Milei.

    A situação forçou o próprio governo a abrir uma investigação. O mandatário acionou o Escritório Anticorrupção para apurar se houve condutas inadequadas “de qualquer membro do governo nacional”, incluindo o próprio Milei.

    Informações são do site Carta Capital, Clique aqui

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