Segundo o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a meta é entregar 200 milénio moradias até o final de 2026; 25 milénio já foram entregues e há mais 100 milénio em produção.
“É o maior programa habitacional da história de São Paulo. Não é só o maior, é muito maior porque estamos falando de entregar seis ou sete vezes a média de moradias entregues em outras gestões. Com a provisão direta da CDHU e as cartas de crédito imobiliário que estão funcionando muito muito, a gente vai encolher o déficit habitacional depois de muito tempo”, afirmou.
Critérios utilizados para escolha de municípios prioritários
- Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH);
- Número de imóveis em áreas de risco;
- Disponibilidade orçamentária.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, foi feita a distribuição proporcional para atender solicitações de prefeituras e do cadastro de construtoras do programa Morada Paulista.
CDHU
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) pretende erigir 24.309 residências, das quais 1.355 serão para o programa Vida Longa de guarida de idosos em situação de vulnerabilidade, em parceria com as prefeituras. Ou por outra, o Estado também planeja conceder 13.312 novas Cartas de Crédito Imobiliário (CCI) pelo programa Morada Paulista.
Morada paulista
Com o novo aporte de R$ 162,3 milhões para subsidiar mais 13 milénio moradias, 60.632 cartas de crédito foram concedidas desde o início de 2023.
A modalidade CCI do programa Morada Paulista concede subsídios de R$ 10 milénio a R$ 16 milénio a famílias com renda de até três salários mínimos para a compra do primeiro imóvel.
Em 2024, a média de renda das famílias atendidas no Morada Paulista é de R$ 2.757,08.
Produção da CDHU
A CDHU pretende formalizar parcerias com 200 municípios para erigir mais de 24 milénio moradias na produção habitacional própria. O investimento totalidade será de R$ 4,6 bilhões.
Programa Vida Longa
O programa Vida Longa oferece pequenos conjuntos residenciais feitos para receber idosos com renda de até dois salários mínimos, preferencialmente sós ou com vínculos familiares fragilizados, mas com autonomia. Os projetos são desenvolvidos em parceria com as prefeituras.
Os municípios são responsáveis pela indicação de beneficiários, doação de terrenos e gestão e manutenção dos empreendimentos entregues pelo Estado. Nesta modalidade de moradia, os moradores não pagam taxas de ocupação ou contas de chuva e luz dos imóveis.
Muro de R$ 56 milhões foram investidos, desde 2023, no programa Vida Longa.