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    Espião russo atuava em embaixada de Brasília para recrutar informantes

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    Embaixada da Rússia
    Apuração aponta que espião oferecia bolsas e oportunidades em universidades russas para cooptar informantes.| Foto: reprodução/Google Mapas

    Um espião russo que trabalhava dentro da
    embaixada da Rússia em Brasília foi descoberto pela Agência Brasileira de
    Inteligência (Abin) tentando recrutar brasileiros de setores de interesse para
    atuarem como informantes do país.

    A informação foi divulgada nesta segunda (8) pelo jornal Folha de São Paulo e confirmada à Gazeta do Povo por fontes do Ministério das Relações Exteriores, que acompanha o caso. A pasta e a Abin, no entanto, não se pronunciaram oficialmente.

    De acordo com a apuração, Serguei Alexandrovitch
    Chumilov chegou ao Brasil em 2018 para desempenhar a função de
    primeiro-secretário na embaixada, e se identificava ainda como um
    representantes da Casa Russa no Brasil (Russky Dom), ligada à agência federal
    Rossotrudnichestvo voltada à cooperação humanitária internacional.

    Chumilov foi retirado do Brasil em julho do ano passado pelo governo russo após a Abin notificar o Itamaraty, que fez a comunicação oficial ao governo de Moscou.

    A apuração aponta que o espião visava obter
    informações sobre setores ou temas de interesse da inteligência russa. Ele se
    aproveitava de sua condição diplomática para desempenhar funções de espionagem,
    utilizando métodos como o oferecimento de bolsas de estudo e programas de
    intercâmbio na Rússia para atrair estudantes e acadêmicos brasileiros.

    Chumilov participava ativamente de eventos promovendo bolsas de estudo em universidades russas. Em uma palestra realizada em 2022 em uma faculdade de Brasília, ele destacou o trabalho da agência na promoção da cultura e da educação russa, além de apresentar oportunidades de estudo para os interessados.

    Ainda de acordo com a apuração, o método adotado por Chumilov para recrutar espiões – chamado de “cultivação” – tem foco no longo prazo e sob a cobertura diplomática. Em alguns casos, essas pessoas só percebem a participação no esquema quando já estão profundamente envolvidas, o que torna difícil deixar a rede de informantes.



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