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    Irã anuncia fim de operação contra Israel, mas Tel Aviv diz que prepara retaliação – Mundo – CartaCapital

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    Após uma noite de forte tensão no Oriente Médio, o Irã afirmou neste domingo (14) ter encerrado a operação contra Israel. No entanto, autoridades israelenses anunciaram que se reunirão para discutir uma resposta ao ataque de sábado (13). Chefes de Estado e governo de todo o mundo, a Otan, o G7 e a ONU fazem apelos em prol de uma desescalada.

    O chefe das Forças Armadas iranianas, Mohammad Bagheri, indicou nesta manhã que o ataque contra Israel na noite de sábado “atingiu todos os seus objetivos” e que Teerã não tem “nenhuma intenção” de dar sequência à operação.

    “O caso pode ser considerado encerrado”, anunciou a missão iraniana na ONU, em uma mensagem divulgada três horas após o ataque.

    No entanto, o presidente iraniano, Ebrahim Raïssi, preveniu que em caso de “comportamento imprudente” de Israel, a próxima operação iraniana será ainda maior do que a deste sábado. “A punição do agressor foi realizada”, afirmou.

    Segundo Teerã, o ataque foi uma resposta ao bombardeio israelense ao consulado iraniano em Damasco, na Síria, em 1° de abril, que deixou sete mortos, entre eles, um comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã.

    Israel afirma ter sido alvo de mais de 300 projéteis disparados por Teerã, entre drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos. Uma base da força aérea em Nevatim, no sul do país, foi levemente atingida, mas já voltou ao funcionamento. Uma menina de sete anos de idade foi ferida por estilhaços e está hospitalizada em estado grave.

    O porta-voz das Forças Armadas Israelenses, Daniel Hagari, indicou que Israel “frustrou” o ataque iraniano interceptando 99% dos projetéis. O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, indicou que com a ajuda dos Estados Unidos e outros países parceiros, Israel conseguiu defender seu território.

    O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, disse que haverá resposta ao Irã. Na tarde deste domingo, o gabinete de segurança israelense se reúne para debater sobre como será o contra-ataque.

    Comunidade internacional pede “prudência”

    Chefes de Estado e governo de todo o mundo, a Otan e o G7 fazem apelos neste domingo em prol de uma desescalada de tensão. “É essencial que o conflito no Oriente Médio não se torne incontrolável”, indicou a aliança atlântica em comunicado.

    O Conselho de Segurança realiza uma reunião de emergência neste domingo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou no sábado “a grave escalada” e pediu “o fim imediato das hostilidades.

    Líderes do G7 – grupo formado por Alemanha, a França, o Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Japão e União Europeia – também se reúnem em vídeo-conferência para discutir estratégias para evitar uma crise militar maior. Roma preside atualmente a aliança e o ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, pediu prudência a Israel neste domingo, fazendo um apelo para que não haja retaliação.

    “O nosso compromisso com a segurança de Israel diante das ameaças do Irã é inabalável”, escreveu o presidente americano, Joe Biden, na rede social X. O líder democrata realizou uma reunião de emergência com sua equipe encarregada de segurança nacional no sábado.

    O presidente francês, Emmanuel Macron, “condenou com a maior firmeza o ataque sem precedentes lançado pelo Irã contra Israel”. “Expresso minha solidariedade com o povo israelense e a ligação da França com a segurança de Israel, de nossos parceiros e à segurança regional”, indicou.

    O papa Francisco pediu neste domingo para que Teerã e Tel Aviv se privem de todas as ações que possam levar o Oriente Médio a um conflito ainda maior. “Chega de guerra, chega de atentados, chega se violência. Sim ao diálogo, sim à paz”, afirmou o sumo pontífice no Vaticano.

    Entre os países árabes, Egito, Catar, Arábia Saudita e Jordânia alertaram para uma escalada de violência no Oriente Médio e pediram “contenção” à Israel e ao Irã. A China e a Rússia se uniram aos apelos, pedindo “calma” e uma resolução do conflito por meio de “vias políticas e diplomáticas”



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