A Microsoft e OpenAI estariam planejando se tornar uma nova força na indústria de hardware voltado ao processamento de inteligência artificial, e para isso, investiriam uma centena de bilhões de dólares para desenvolver seus próprios chips para supercomputadores de IA. As informações foram divulgadas na terça-feira (16) por fontes do Windows Latest.
Um suposto investimento de US$ 100 bilhões para a produção própria de hardware para IA — sobre o qual havíamos comentado — seria um marco para a Microsoft. Para comparar, esse montante é significativamente maior que a quantia gasta na aquisição da Activision Blizzard, desenvolvedora de jogos populares como Call of Duty e Diablo.
O projeto, supostamente chamado de Stargate, consistiria em um supercomputador alimentado por hardware próprio da Microsoft que seria projetado em conjunto com a OpenAI, que também demonstra interesse em desenvolver seus próprios chips para IA. Essa máquina de alto desempenho computacional seria inaugurada em meados de 2028.
A Microsoft deixou explícito, em vários momentos, que enxerga a inteligência artificial como o futuro para seus negócios. O Windows 11 com recursos de IA generativa é apenas um dos diversos exemplos de tecnologias que a empresa está disponibilizando em forma de serviço aos clientes domésticos, profissionais e empresariais.
Com isso, a gigante de software não planeja recuar seus esforços focados em IA. O centro de dados que será fruto do investimento bilionário ajudará a suportar as necessidades computacionais e melhorar os serviços da Microsoft e OpenAI.
Diz-se que o projeto terá mais poder de computação que a infraestrutura existente fornecida pela Microsoft à OpenAI. Isso, naturalmente, virá ao custo de uma demanda energética ainda maior. Analistas acreditam que o consumo de energia por computadores de inteligência artificial pode ser maior que o de todo o território indiano até 2030.
O centro de dados do projeto deve ser um grande passo rumo à autossuficiência da Microsoft em termos de hardware para IA. No momento, a empresa conta principalmente com aceleradores fabricados pela NVIDIA — como os superchips Grace Hopper — que colocam a fabricante de placas de vídeo no topo do segmento.
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