mais
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    HomePolítica 1Justiça suspende cobrança de taxa de ocupação de terrenos de marinha

    Justiça suspende cobrança de taxa de ocupação de terrenos de marinha

    PUBLICAÇÃO

    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    - Publicidade -


    Justiça Federal do RN considerou inconstitucional a taxa de ocupação de terrenos de marinha, em meio ao debate sobre a PEC das praias.| Foto: omaz Silva/Agência Brasil.

    A Justiça Federal do Rio Grande do Norte considerou nesta segunda-feira (10) inconstitucional a cobrança da taxa de ocupação de terrenos de marinha. O juiz Marco Bruno Miranda Clementino concedeu uma liminar suspendendo esses pagamentos. A decisão não é definitiva e a União pode recorrer. 

    As taxas referentes aos terrenos de marinha no litoral brasileiro vem sendo debatidas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC 03/22), batizada de PEC das praias. Os terrenos de marinha são bens da União e estão situados a 33 metros da costa marítima.

    Hoje, essas faixas podem ser usadas por pessoas jurídicas e físicas por meio de contrato de aforamento, pelo qual o ocupante adquire o domínio útil do imóvel e paga taxas à União pelo direito de utilização.

    Na decisão desta segunda, a Justiça Federal derrubou a cobrança da taxa de ocupação. Existem outras taxas, como a de foro. O juiz analisou um pedido de anulação de uma dívida com o governo federal pela falta de pagamento da taxa pela ocupação de um imóvel.

    O magistrado citou que há “insegurança jurídica” sobre a demarcação dos terrenos de marinha, cujos limites levam em conta informações da época imperial do Brasil, informou a Agência Brasil.

    “A caracterização do terreno de marinha tem como materialidade a dificílima definição da linha da preamar médio de 1831 para cada centímetro do litoral brasileiro, um dado técnico inexistente e rigorosamente impossível de ser recuperado, à míngua de registros históricos seguros”, afirmou Clementino.

    “É necessária uma interpretação no mínimo hipócrita para afirmar pela possibilidade de resgate histórico dessa linha do preamar médio de 193 anos atrás, em cada átimo de um litoral gigantesco como o brasileiro, a partir de registros históricos escassos e imprecisos pela falta, à época, de equipamentos sofisticados que permitissem uma segura análise”, acrescentou.

    A PEC das praias prevê que essas áreas possam ser transferidas para estados e municípios ou para particulares que já ocupam os locais, com consequente suspensão dos atuais tributos. No entanto, a transferência das áreas terá custos para os particulares que não se encaixam na descrição de “habitações de interesse social”.



    As informações são do site Gazeta do povo, Clique aqui

    MAIS RECENTES

    Greve do INSS continua após reunião frustrada entre servidores e governo

    O sindicato que representa os servidores do INSS afirmou que a greve que...

    Naufrágio na Mauritânia deixa 165 migrantes desaparecidos – Mundo – CartaCapital

    Pelo menos 165 migrantes ainda estavam desaparecidos nesta quarta-feira 24 após o naufrágio...

    Meta exclui 63 mil contas do Instagram na Nigéria por extorsão sexual – Tecnologia – CartaCapital

    A Meta anunciou na quarta-feira a eliminação de 63.000 contas do Instagram na...

    Mais Notícias

    Greve do INSS continua após reunião frustrada entre servidores e governo

    O sindicato que representa os servidores do INSS afirmou que a greve que...

    Naufrágio na Mauritânia deixa 165 migrantes desaparecidos – Mundo – CartaCapital

    Pelo menos 165 migrantes ainda estavam desaparecidos nesta quarta-feira 24 após o naufrágio...