“Rogério é uma lenda viva. Basta recorrer às paredes para se dar conta do que é o Rogério. Observei, anos atrás, o São Paulo, o futebol brasileiro. Se não sabe quem é Rogério, você não sabe o que é o São Paulo. É parte da história do São Paulo, um goleiro peculiar, que batia muito bem na bola. Sem ofender os demais, Chilavert e Rogério são os que tem mais relevância em fazer gols de falta”, disse Zubeldía.
Com o amarelo recebido nesta quinta-feira, contra o Criciúma, Zubeldía chegou ao limite de cartões recebidos no Campeonato Brasileiro, após também ser advertido contra Internacional e Cruzeiro. Por isso, no próximo domingo o treinador argentino terá de acompanhar o reencontro de Rogério Ceni com seu atual clube do sofá.
“Rogério seguiu sua carreira como treinador, vem fazendo isso bem. Então, tudo o que posso dizer é aceitá-lo, porque Rogério é o São Paulo. Bahia é uma equipe que tem um modelo de jogo, por toda estrutura que tem por trás, importante. Os resultados que estão obtendo têm a ver com o trabalho de Rogério, com a qualidade dos jogadores contratados, com o modelo de jogo que o projeto tem. Como consequência, estão no início de tudo isso. Será um lindo jogo, uma amostra para ver onde estamos”, concluiu.
Para a partida conta o Bahia, Zubeldía não terá muito tempo para promover ajustes e preparar o time baseado nas características do adversário. O elenco se reapresenta nesta sexta-feira, dia em que os titulares contra o Criciúma deverão realizar apenas um trabalho regenerativo. Ou seja, haverá apenas a atividade de sábado com todo o elenco à disposição antes de o São Paulo reencontrar Rogério Ceni.
Desde que o ídolo tricolor encerrou sua segunda passagem como treinador do clube, no ano passado, Rogério Ceni enfrentou o São Paulo somente uma vez, em novembro, e foi derrotado por 1 a 0, graças ao gol de Caio Paulista nos acréscimos do segundo tempo.
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