Um dia após a candidatura de Rodrigo Amorim (União Brasil) à prefeitura do Rio de Janeiro ser indeferida, a juíza Maria Paula Gouvea Gualhardo, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), acolheu o recurso do candidato, que seguirá na disputa pelo cargo nas eleições municipais de 2024.
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Amorim havia sido considerado inelegível por causa da condenação por violência política de gênero contra a vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL), em maio deste ano.
Na ocasião. durante uma troca de ofensas com a deputada estadual Renata Souza (Psol), que é vice na chapa de Tarcísio Motta (PSOL), Amorim chamou Briolly de “boizebu” e “aberração da natureza.”
Para a magistrada, apesar de ter ofendido a vereadora, Rodrigo Amorim cumpre todos os requisitos de elegibilidade.
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“As condições de elegibilidade foram preenchidas, não havendo informação de causa de inelegibilidade”, argumenta a juíza.
Amorim comemorou a decisão em nota:
“Recebo com sobriedade, humildade e gratidão a decisão da Justiça que defere a nossa candidatura. Eu sou ficha limpa. A minha candidatura representa uma guerra contra o sistema. E por isso eu já imaginava que não teríamos um mar calmo, mas com tormentas e maremotos… Eu sou advogado, operador do direito, e deputado, além de conservador. Por isso, confio nas instituições e na Justiça. Agradeço ao apoio de todos que se solidarizaram e as orações que recebemos”, diz o candidato.
