Antes de morrer, o jornalista Cid Moreira pediu para a esposa, Fátima Sampaio, para ser enterrado em sua cidade natal, Taubaté, no interior em São Paulo. A informação foi dada por ela na manhã desta quinta-feira (3) em entrevista ao programa “Encontro”, da TV Globo.
Segundo ela, Cid explicou que queria ser enterrado no local para ficar perto da primeira esposa, Nelcy Moreira, de sua filha Jaciara –que morreu em 2020, aos 50 anos, vítima de um enfisema pulmonar– e de seu neto Alexandre Moreira, que morreu aos 21 anos em um acidente de carro em 1996.
Durante a entrevista, Fátima acrescentou que também pretende realizar uma despedida ao jornalista em Petrópolis, município localizado na região serrana do Rio de Janeiro.
“Tantas histórias lindas que ele tem. Eu sou apaixonada. A gente andava pelas ruas e ele contava as histórias do “moleque danado” de pé no chão, que colocou sapatos aos 16 anos para fazer estágio em uma rádio. Ele viveu intensamente todas as fases [da vida] dele”, disse.
Cid Moreira morreu, na manhã desta quinta-feira no hospital Santa Teresa, em Petrópolis.
De acordo com a unidade, o apresentador estava internado havia 29 dias. A causa da morte, segundo o hospital, foi “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”.
O jornalista nasceu no dia 27 de setembro de 1927. De acordo com o Grupo Globo, o apresentador esteve à frente do Jornal Nacional por 26 anos, desde a estreia do noticioso, em setembro de 1969.
Conheça a trajetória do apresentador.
* Sob supervisão