mais
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    HomeJustiçaSTF retoma julgamento sobre proibição de revista íntima em presídios

    STF retoma julgamento sobre proibição de revista íntima em presídios

    PUBLICAÇÃO

    HOSPITAL VETERINÁRIO TEM NOME

    VETLIN É O MELHOR HOSPITAL VETERINÁRIO DE LIMEIRA COM MÉDICOS 24H PARA MELHOR ATENDER SEU ANIMAL

    O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (6) o julgamento sobre a legalidade de revista íntima nos presídios para evitar a entrada de drogas, armas e celulares. O julgamento começou em 2016 e já foi suspenso por diversos pedidos de vista.

    A Corte julga um recurso do Ministério Público para reverter a absolvição de uma mulher flagrada tentando entrar em um presídio de Porto Alegre com 96 gramas de maconha, que estavam enrolados em um preservativo e acondicionados na vagina.

    Na primeira instância, ela foi condenada, mas a Defensoria Pública recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que a absolveu, por entender que o procedimento de revista íntima foi ilegal.

    Até o momento, a Corte registra placar de 6 votos a 4 para proibir as revistas vexatórias. No entanto, o julgamento, que começou na modalidade virtual, será iniciado novamente no plenário presencial da Corte após o ministro Alexandre de Moraes ter feito um pedido de destaque, em outubro do ano passado.

    Em 2020, o relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela ilegalidade da busca íntima. Fachin entendeu que os funcionários das penitenciárias não podem fazer busca abusiva no corpo de amigos e parentes que vão visitar os presos por tratar-se de violação da intimidade.

    O ministro sugeriu a adoção de procedimentos menos invasivos, como uso de scanners corporais, raquetes de raio-x ou revista corporal superficial, evitando que os visitantes sejam obrigados a tirar a roupa ou terem suas partes íntimas inspecionadas.

    O entendimento foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Rosa Weber (atualmente aposentada).

    Em seguida, Alexandre de Moraes abriu divergência e votou a favor da revista.

    Moraes concordou que há um grande número de casos de revistas íntimas vexatórias. No entanto, o ministro entendeu que a revista íntima não pode ser sempre definida como degradante, de forma automática e sem análise caso a caso, sob pena de colocar em risco a segurança dos presídios.

    O voto foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça.

    Após Cristiano Zanin também acompanhar o entendimento de Fachin, Moraes pediu destaque e interrompeu o julgamento. 

    Agência Brasil

    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img

    MAIS RECENTES

    Recife renova alerta máximo para chuvas; aulas seguem suspensas – Sociedade – CartaCapital

    O Centro de Operações do Recife (COP) renovou o alerta máximo para fortes chuvas nesta...

    tom incisivo de Lula contra Bolsonaro pode reverter desaprovação?

    Na sua opinião, a mudança para um tom mais incisivo comparando o atual governo...

    Mais Notícias

    Recife renova alerta máximo para chuvas; aulas seguem suspensas – Sociedade – CartaCapital

    O Centro de Operações do Recife (COP) renovou o alerta máximo para fortes chuvas nesta...

    tom incisivo de Lula contra Bolsonaro pode reverter desaprovação?

    Na sua opinião, a mudança para um tom mais incisivo comparando o atual governo...