A Comissão de Saúde da Câmara de Limeira se reuniu na última quinta-feira, 3 de julho, com a secretária municipal de Saúde, Maria Helena Chen, e o secretário adjunto, Alexandre Ferrari, para discutir a crescente sobrecarga no Hospital Humanitária. O número de atendimentos mensais subiu de 4 mil para 7 mil — quase o dobro do previsto no contrato original com a Prefeitura.
Além do aumento expressivo na demanda hospitalar, também foram debatidos temas como a entrega de obras em unidades de saúde, compra de medicamentos, filas de espera para cirurgias e o atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A reunião teve como objetivo ampliar o diálogo entre o Legislativo e o Executivo e fiscalizar os serviços oferecidos à população. Estiveram presentes os vereadores Dr. Marcelo Rossi (MDB), presidente da comissão; Zé da Farmácia (Solidariedade), Elias Barbosa (PRTB), Bruna Magalhães (PRTB), Carlinhos do Grotta (PL) e Waguinho da Santa Luzia (PP). A sessão foi transmitida ao vivo e está disponível no YouTube da Câmara de Limeira.
Contrato em revisão
Durante a reunião, a secretária confirmou que a Prefeitura já analisa o redimensionamento do contrato com o hospital, com acompanhamento jurídico. Segundo ela, o aumento da demanda está relacionado a fatores como surtos de gripe e exige medidas estruturais, como campanhas de vacinação e reforço da atenção primária. “A demanda é dinâmica e multifatorial. Estamos buscando soluções estruturais”, afirmou.
Fortalecimento da auditoria
Maria Chen também destacou o fortalecimento do processo de auditoria dos serviços prestados, que agora inclui não apenas a etapa inicial, mas também uma verificação posterior da execução e qualidade do atendimento. A medida visa garantir mais eficiência e controle do uso de recursos públicos.
Prefeito e vereadora Bruna Magalhães visitam hospital e expõem preocupação com sobrecarga; contrato é principal entrave
Recentemente, o prefeito Murilo Félix esteve no Hospital Humanitária acompanhado da vereadora Bruna Magalhães (PRTB) para verificar de perto a situação do atendimento hospitalar na unidade. Durante uma transmissão ao vivo, o prefeito se mostrou perplexo com a realidade encontrada, apontando falhas na capacidade de atendimento diante da crescente demanda da população.
A vereadora Bruna, também reforçou a necessidade de ajustes urgentes na sessão da Câmara municipal. Apesar da mobilização política, um dos principais fatores apontados até aqui, como causador do problema é o contrato de prestação de serviço firmado entre a Prefeitura e o hospital.
O contrato original previa cerca de 4 mil atendimentos mensais, mas atualmente a unidade está realizando aproximadamente 7 mil – quase o dobro do previsto. Essa disparidade entre o que foi contratado e o que está sendo executado tem gerado sobrecarga, comprometendo a qualidade e a agilidade no atendimento aos pacientes.
Conforme já informado na matéria, a Secretaria de Saúde confirmou que já estuda o redimensionamento do contrato, com apoio da equipe jurídica, para que o volume real de atendimentos seja devidamente absorvido de forma legal e estruturada.
Informações: CML









