O POCO M6 Pro e o Redmi Note 13 possuem suas versões 4G, que economizam ao dispensar a rede móvel mais veloz para o consumidor que deseja um bom intermediário sem pagar muito.

Neste duelo interno entre os dois smartphones da Xiaomi, qual linha possui o melhor modelo com 4G do momento? Você confere a resposta em detalhes agora, no Comparativo do TudoCelular.

Tanto um quanto o outro seguem o mesmo padrão de design encontrado em outros modelos da marca. Temos neles as câmeras posicionadas individualmente em aros na traseira, sem a presença de um bloco saltado. Você também vai ver um notch em furo centralizado na frente.

Os dois possuem construção inteira de plástico, mas cada um com sua característica para parecer mais premium. O POCO utiliza um acabamento fosco na traseira, enquanto o Redmi opta por uma pintura metálica. Eles também contam com certificação IP54, para resistência contra poeira e respingos.

A Xiaomi colocou neles um leitor de impressões digitais incorporado ao painel, além do emissor infravermelho, responsável por transformar o celular no controle remoto da sua TV. A principal distinção neste quesito está nas dimensões e no peso, já que o M6 Pro traz um corpo mais compacto e leve que o Note 13.

Ambos contêm uma gaveta híbrida, que possibilita a expansão do armazenamento ao dividir o slot para cartão microSD com o segundo espaço para chip de operadora. Em conectividade, temos neles Wi-Fi de quinta geração. O POCO é o único com suporte a NFC e tem Bluetooth 5.2, versão mais avançada que a 5.1 do Redmi.

Nos detalhes, o M6 Pro abre o placar no confronto.

Dos dois lados, você vai encontrar uma tela de 6,67 polegadas com tecnologia AMOLED. Isso significa que não vai passar dificuldades em locais bem iluminados com estes dispositivos, fora o contraste dinâmico e o amplo ângulo de visão. Mesmo assim, o Redmi tem um nível de brilho superior ao do POCO.

Tanto um quanto o outro possuem proteção contra arranhões por vidro Gorilla Glass, com uma ligeira vantagem ao M6 Pro por vir com a quinta geração, contra a terceira presente no Note 13.

Ambos ainda se assemelham na resolução Full HD+, para definição de imagens satisfatória, e na taxa de atualização de 120 Hz, com ótima fluidez nas animações do sistema. Pena que eles deixam de fora qualquer tecnologia para melhorar a exibição de streaming.

O brilho maior dá o ponto para o Redmi.

A Xiaomi oferece um sistema de áudio estéreo nestes smartphones. Os dois possuem um alto-falante na parte inferior e outro no topo. O que muda é que o POCO usa o de chamadas como uma terceira saída de som, para uma experiência imersiva maior. Ao menos, ambos contêm equalizador com suporte a Dolby Atmos.

Os impactos também são vistos na prática. O M6 Pro mostra uma potência sonora maior e uma qualidade superior ao Note 13, com direito a um melhor equilíbrio entre graves, médios e agudos.

A chinesa não deixou de fora o conector físico para fones de ouvido em seus intermediários, mas não há qualquer acessório adaptado na embalagem.

O POCO leva o ponto pelo som mais potente e equilibrado.

Estes aparelhos contam com o Android 13 como sistema operacional nativo. A linha Redmi tem uma política de atualização mais ampla que a série POCO, o que garante uma vida útil superior para ela.

O software deles flui bem e aproveita a taxa de atualização de 120 Hz para impulsionar a suavidade na navegação. Os dois não fornecem rede móvel mais veloz, pela ausência de compatibilidade com a tecnologia 5G.

Em termos de recursos, você terá funcionalidades em comum entre eles, como o sensor de batimentos cardíacos integrado ao leitor de digitais, os atalhos da Barra Lateral e a customização total da interface.

A longevidade do Note 13 acaba pesando mais. Por isso, ele anota o ponto neste quesito.

O POCO é alimentado pelo chip Helio G99 Ultra com 8 GB de memória. Já o Redmi tem o Snapdragon 685, com 6 GB de RAM na variante que testamos. E o que eles entregam de desempenho na prática? Temos uma maior velocidade e melhor eficiência no multitarefas do M6 Pro, que dá a vitória para ele por 55 segundos de diferença.

A vantagem do POCO também é confortável nos benchmarks, com quase o dobro da pontuação no AnTuTu. Nos games, a GPU deles nem sempre roda os títulos mais pesados com alta qualidade. Pelo menos, poderá executar com alguns extras ativados.

O ponto vai para o M6 Pro 4G.

Aqui temos mais dois celulares equipados com uma bateria de 5.000 mAh. Mas a mesma capacidade não significa autonomias iguais. Os nossos testes padronizados indicaram uma duração de quase 31 horas no Redmi, três horas acima do que encontramos no POCO.

Passando para o carregamento, a situação se inverte. O adaptador de 67 W permite ao M6 Pro chegar nos 100% em menos de uma hora. Do outro lado, o acessório de 33 W do Note 13 precisa de 1 hora e 15 minutos na tomada até concluir a tarefa.

Maior autonomia contra menor tempo de recarga. Damos um ponto para cada.

A dupla possui um conjunto fotográfico composto por três câmeras, com resoluções iguais nos sensores ultrawide e macro. O principal de 64 MP do POCO não chega a fornecer a mesma nitidez durante o dia que o mais avançado de 108 megapixels do Redmi, mas ao menos oferece um modo noturno mais eficiente, para tirar fotos com menos ruídos em locais escuros.

Apesar de a ultrawide deles terem a mesma resolução, a do M6 Pro exagera na captura de luz e registra menos detalhes que a do Note 13. Já a lente macro deles é a mais fraca do trio e peca pela baixa resolução e pela falta de foco automático.

O POCO marca pelo modo noturno superior; e o Redmi pontua pelo sensor mais avançado e pela ultrawide melhor.

A filmadora deles fica limitada à resolução Full HD. Só que o POCO alcança 60 fps, para vídeos mais fluidos que o Redmi. O M6 Pro ainda tem estabilização óptica, que lida melhor com os tremidos que o sistema eletrônico do Note 13. Sem falar no foco mais ágil e na captura de som com qualidade superior.

Por isso, o POCO M6 Pro fica com o ponto aqui.

Encontramos nos dois uma câmera frontal de 16 MP que está longe da perfeição em nitidez. Mesmo assim, você terá boas cores e tom de pele próximo do ideal no POCO. Além disso, ele apresenta menos granulados que o Redmi nas selfies noturnas e um desfoque melhor em cenários complexos. Já nas filmagens de frente, a dupla não passa da resolução Full HD.

É ponto para o M6 Pro.

Dos dois, apenas o Redmi Note 13 4G foi lançado oficialmente no Brasil, pelo preço sugerido de R$ 2.000. No mercado atual, ele já pode ser encontrado na faixa de R$ 1.000, mais em conta que os R$ 1.300 cobrados pelo POCO M6 Pro 4G por meio de importadores no país.

Desta maneira, o Redmi fecha o Comparativo com o último ponto.

E finalizamos o confronto entre diferentes linhas intermediárias da Xiaomi com um grande equilíbrio entre estes dois aparelhos, que deixam de fora a rede móvel mais veloz do 5G. Isso significa que a sua escolha pode depender do que cada um tem de melhor.

O POCO M6 Pro 4G serve para quem deseja um celular com design mais compacto e leve, um som mais potente e equilibrado, melhor desempenho multitarefas, carregamento mais rápido, câmeras com melhor modo noturno, vídeos em Full HD a 60 fps com estabilização óptica, e selfies mais nítidas em qualquer cenário.

Já o Redmi Note 13 4G vai atender melhor quem quiser uma tela com mais brilho, longevidade superior de sistema, bateria com maior autonomia e câmeras com sensor principal mais avançado e melhor ultrawide. Sem falar no preço inferior no varejo brasileiro atual, já que ele é o único lançado no país oficialmente.

RESULTADO

POCO M6 Pro 4G: 7 PONTOS

• Design mais compacto e leve
• Som mais potente e equilibrado
• Melhor desempenho multitarefas
• Bateria com menor tempo de recarga
• Câmeras traseiras com melhor modo noturno
• Vídeos em Full HD a 60 fps, com estabilização óptica e foco mais ágil
• Selfies mais nítidas e com melhores cores

Redmi Note 13 4G: 5 PONTOS

• Tela maior e do tipo AMOLED
• Sistema com melhor longevidade
• Bateria com maior autonomia
• Câmeras traseiras com sensor principal mais avançado e melhor ultrawide
• Menor preço no mercado brasileiro atual

Qual característica mais chamou a sua atenção em cada um deles? Se tivesse que escolher, iria de POCO ou de Redmi? Fale tudo para a gente aí no espaço para comentários.

(atualizado em 22 de abril de 2024, s 21:08)