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    PGR diz à PF que encontrou ligação entre aliados de Bolsonaro e atos de 8/1

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    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou à Polícia Federal que encontrou um vínculo entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os atos de 8 de janeiro de 2023 que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

    A apuração faz parte de uma manifestação no inquérito a que o UOL teve acesso e que foi confirmada pela CNN Brasil nesta sexta (18). À Gazeta do Povo, a PGR informou que o documento é sigiloso e o departamento de comunicação não tem acesso. Já o Supremo Tribunal Federal (STF) não soube informar a qual inquérito a manifestação foi inserida.

    De acordo com a apuração, essa é a primeira vez que a PGR sinaliza algum vínculo entre aliados do ex-presidente aos planos citados em uma suposta minuta para convocar novas eleições e que levaram aos atos em Brasília.

    “Os elementos de convicção até então colhidos indicam que a atuação da organização criminosa investigada foi essencial para a eclosão dos atos depredatórios ocorridos em 8.1.2023”, disse Gonet no despacho datado de junho.

    De acordo com a apuração, o posicionamento de Gonet foi apresentado em resposta a um pedido da defesa do presidente do PL,Valdemar Costa Neto, para revogar medidas cautelares – como a que impede o contato com Bolsonaro – e a devolução de R$ 53 mil e três relógios de luxo apreendidos em sua residência em uma das operações da Polícia Federal.

    O pedido foi negado por Gonet – e, posteriormente, pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF – para que o dinheiro e os relógios de luxo sejam usados para o ressarcimento aos cofres públicos.

    Até então, aponta a apuração, as defesas dos investigados afirmavam que a discussão da suposta minuta não configuraria crime por não ter sido colocada em prática e que, por isso, não haveria nenhuma relação com os atos.

    O documento teria sido discutido por Bolsonaro com os comandantes das Forças Armadas após a derrota para Lula nas eleições daquele ano, diz a apuração, com a participação de outros auxiliares, civis e militares. A manifestação de agora apontaria uma correlação entre estas informações, o que poderia agravar os crimes atribuídos aos acusados.

    A apuração aponta, ainda, que Gonet indicou ao STF que os acusados pelo suposto plano poderão ser cobrados para ressarcir os cofres públicos em R$ 26 milhões pelos estragos causados às sedes dos Três Poderes:

    • R$ 3,5 milhões ao Senado;
    • R$ 2,7 milhões à Câmara dos Deputados;
    • Mais de R$ 9 milhões ao Palácio do Planalto;
    • R$ 11,4 milhões ao STF.

    “O Decreto-Lei n. 3.240/41 autoriza a constrição de patrimônio lícito, justamente a fim de garantir o ressarcimento do dano, como efeito da condenação (art. 91, inciso I, CP). Há tratamento mais rigoroso para os autores de crimes que importam dano à Fazenda Pública, como forma de tutelar, de modo mais efetivo, o patrimônio público e, assim, o interesse da coletividade atingida por tais práticas delituosas”, justificou o procurador-geral da República.

    Ao UOL, a defesa de Costa Neto disse ter convicção de que Gonet irá se convencer de que não há envolvimento dele nos fatos investigados.

    As informações são do site Gazeta do povo, Clique aqui

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