Extraia apenas o texto principal desta notícia, excluindo qualquer seção que não faça parte do conteúdo principal, como manchetes relacionadas, notícias de outras celebridades ou recomendações de leitura. Mantenha apenas o corpo do texto referente ao tema central da notícia.
A Procuradoria-Geral de Justiça manteve a condenação contra a deputada estadual Lucia Helena Pinto de Barros, mais conhecida como Lucinha, pelo crime de peculato, desvio de dinheiro público.
Lucinha foi condenada em agosto deste ano pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) a 4 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime semiaberto pelo crime.
Por conta da decisão, ela também teve a perda de seu mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Após receber a condenação, a defesa da parlamentar entrou com um recurso na Justiça para recorrer da condenação. Nesta última segunda-feira (4), a sentença foi mantida pelo judiciário brasileiro.
Em 2017, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou a parlamentar por nomear em seu gabinete uma pessoa que lhe prestava serviços pessoais como pedreiro e cabo eleitoral em locais de interesse político dela. O funcionário teria ocupado o cargo público entre fevereiro de 2011 a agosto de 2015.
Nesse período de quatro anos, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pagou um total de salários de mais de R$ 174 mil ao empregado, que deverão ser devolvidos por Lucinha com juros.
Após ser exonerado do cargo, em 2015, o homem chegou a ingressar com uma reclamação trabalhista contra a parlamentar.
Entre outras acusações, Lucinha também já foi denunciada por envolvimento com a milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.
A decisão que mantém a condenação da deputada ainda cabe recursos aos Tribunais Superiores.