A vereadora Tatiane Lopes (Avante) protocolou duas indicações no dia 27 de fevereiro sobre a responsabilidade de tutores com animais de grande porte que estão soltos pelas vias, para atender a pedidos feitos pela população.
Segundo a parlamentar, as indicações são questionamentos da própria população que diariamente cobram providências acerca dos cavalos que ficam soltos em vias públicas e em charretes na frente de bares, parados em áreas verdes e em muitos casos com som alto perturbando os animais e a vizinhança.
Tatiane explicou que a Indicação Nº683/2025 solicita à Prefeitura que sejam intensificadas as campanhas de conscientização sobre cuidados com os animais de grande porte na área urbana, bem como indica que sejam realizadas ações para cadastramento das pessoas que fazem uso e são proprietários de carroças e charretes, a fim de efetuar a microchipagem dos animais utilizados, conforme a Lei Ordinária Nº7086/2024.
Já a Indicação Nº698/2025 pede ao Poder Executivo que seja implementado um programa de substituição gradativa do uso de veículos de tração animal (VTA’s), prevendo a retirada total dessas carroças de circulação no prazo máximo de cinco anos na cidade de Limeira. Conforme pontuou a vereadora, o programa deverá ser realizado em conjunto com medidas de apoio, como o uso dos “cavalos de lata” (veículos motorizados adaptados ao transporte de cargas), bem como a capacitação de carroceiros a fim de que possam continuar trabalhando sem a utilização dos animais.
“Infelizmente são frequentes as denúncias que relatam descaso com cavalos que, soltos pelos bairros, circulam livremente pelas vias, comendo lixo, por vezes maltratados e sujeitos a atropelamentos”, disse a parlamentar.
A vereadora complementa: “Quem opta por tutelar um cão ou um gato, precisa ter consciência de que esse animal necessita de local adequado para permanecer, bem como oferecer atendimento veterinário e boa alimentação, e essa orientação não é diferente com os de grande porte, cavalos, que também sofrem maus-tratos e que tem seus direitos protegidos por lei, sendo a microchipagem e a fiscalização medidas essenciais para mantê-los minimamente confortáveis.”
