mais
    spot_imgspot_img
    HomeEducaçãoPedagogo Ivan Baron fará campanha anticapacitista com MEC

    Pedagogo Ivan Baron fará campanha anticapacitista com MEC

    PUBLICAÇÃO

    HOSPITAL VETERINÁRIO TEM NOME

    VETLIN É O MELHOR HOSPITAL VETERINÁRIO DE LIMEIRA COM MÉDICOS 24H PARA MELHOR ATENDER SEU ANIMAL

    Das escolas em Natal (RN) em que estudou, o potiguar Ivan Baron, hoje aos 27 anos, guarda os ensinamentos formais, e também a tristeza de que não tinha “voz ativa” na aula. “Preconceitos vinham de todos os lugares, dos colegas e até dos professores”, lamenta o rapaz com paralisia cerebral, e que se formou em pedagogia.

    Tornou-se produtor de conteúdo, influenciador e ativista contra o capacitismo. Mesmo tão jovem, aceitou, nesta quarta (19), uma nova missão. O rapaz, que ficou conhecido também por subir a rampa na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, anunciou que será um embaixador da campanha nacional do Ministério da Educação para promover políticas educacionais anticapacitistas e também lutar pela inclusão de pessoas com deficiência no País. 

    Ele celebra que é a primeira vez na história do país que isso ocorre por iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC. “Essa política tem justamente o intuito de formar, dar capacitação a todo o sistema educacional que é capacitista, mas está disposto a mudar”, acredita o ativista. 


    Cerimônia de posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto
    Cerimônia de posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto

    Ivan Baron (terno branco) subiu a rampa na posse de Lula com Cacique Raoni e outros ativistas – Tânia Rego/Agência Brasil

    Contra segregação

    O capacitismo, assim como qualquer outro preconceito, está enraizado na cultura nacional, explica Baron. “Nosso principal objetivo, além de rodar o Brasil todo para falar sobre a temática do anticapacitismo, é fortalecer a educação inclusiva”. Ele defende essa perspectiva, que é contrária à ideia da “educação especial que segrega estudantes com deficiência”. 

    Para o pedagogo, as políticas públicas devem ser ativas e práticas ao ajudar a informar e conscientizar a população sobre os direitos. “Não adianta nada termos discursos anticapacitistas e ficarmos presos nos muros acadêmicos. Temos que debater, discutir e ouvir opiniões divergentes às nossas, mas sempre fortalecendo nossos ideais”, defende.

    Respeito

    Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nas redes sociais para chamar a atenção para o enfrentamento ao capacitismo e criou uma cartilha por uma comunicação mais respeitosa. 

    Aprenda quais expressões devem ser evitadas por serem discriminatórias contra pessoas com deficiência

    O ativista argumenta que é necessário empoderar estudantes com deficiência. “O capacitismo ainda é um preconceito pouquíssimo debatido. É quase que um palavreado. A gente precisa tornar essa palavra de fácil acesso e entendimento”, explica.

    Outro papel da gestão pública, conforme defende, é o de prestar apoio para as famílias. “Entender que os filhos e as filhas delas poderão chegar a qualquer lugar assim como eu consegui”.

    Baron, que é filho de uma técnica de enfermagem e de um vendedor, estudou o ensino fundamental e médio em escolas regulares, e foi aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para um curso de promoção da educação.

    Políticas públicas

    Outros outros órgãos do governo também divulgaram, nos últimos meses, ações contra o capacitismo. Os ministérios da Saúde e do Esporte, por exemplo, firmaram acordo de cooperação técnica para promover políticas públicas integradas destinadas a pessoas com deficiência.

    A ideia era implementar a prática do paradesporto em centros especializados em reabilitação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

    No campo do trabalho e emprego, há o auxílio-inclusão, que é um benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para pessoas com deficiência que ingressam no mercado de trabalho e recebem até dois salários mínimos. 

     

     

     

    Agência Brasil

    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img
    spot_imgspot_img

    MAIS RECENTES

    Trump propõe que EUA assumam controle de usinas nucleares ucranianas – Mundo – CartaCapital

    O presidente Donald Trump falou por telefone na quarta-feira 19 com seu homólogo ucraniano,...

    Molina apanha de Mércia, que jura vingança · Notícias da TV

    Em Mania de Você, Mércia (Adriana Esteves) armará um encontro no Brisa para desmascarar...

    Galaxy Z Flip 7 FE recebe certificação com carregamento de 25W e mais

    Assim como os dobráveis mais caros, o Samsung Galaxy Z Flip 7 FE agora...

    Dinâmica da semana tem mudança na Prova do Líder e Big Fone · Notícias da TV

    Tadeu Schmidt revelou como será a dinâmica da semana no BBB 25. Desta vez,...

    Mais Notícias

    Trump propõe que EUA assumam controle de usinas nucleares ucranianas – Mundo – CartaCapital

    O presidente Donald Trump falou por telefone na quarta-feira 19 com seu homólogo ucraniano,...

    Molina apanha de Mércia, que jura vingança · Notícias da TV

    Em Mania de Você, Mércia (Adriana Esteves) armará um encontro no Brisa para desmascarar...

    Galaxy Z Flip 7 FE recebe certificação com carregamento de 25W e mais

    Assim como os dobráveis mais caros, o Samsung Galaxy Z Flip 7 FE agora...