O Dia do Orgulho Autista, comemorado em 18 de junho, foi lembrado com sensibilidade e profundidade na Tribuna Livre da Câmara Municipal, onde Acir Palma fez uma emocionante fala em homenagem às pessoas autistas e, principalmente, às mães que enfrentam diariamente os desafios da inclusão.
Em sua participação, Acir ressaltou a importância de olhar para o autismo com empatia e respeito, destacando a luta de milhares de famílias que convivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Mulheres que se desdobram, que lutam todos os dias por diagnóstico, por respeito, por inclusão. Que enfrentam olhares, julgamentos e portas fechadas, mas seguem firmes, com os corações cheios de amor e de esperança”, afirmou, referindo-se às mães atípicas.
A homenagem foi também um tributo à superação e às conquistas dos autistas que vêm, cada vez mais, ocupando espaços na sociedade. “É inspirador ver autistas quebrando estereótipos e mostrando seu valor ao mundo”, declarou. Para Acir, o autismo não deve ser visto como limitação, mas como uma forma única de vivenciar a realidade. “O autismo não define limites, ele traça caminhos diferentes.”
O Dia do Orgulho Autista é uma data simbólica que reforça a importância da inclusão verdadeira, da empatia e do acolhimento. Acir destacou que enxergar além do diagnóstico é essencial: “O autismo não precisa de cura, precisa de compreensão, afeto e empatia. O Dia do Orgulho Autista é sobre isso, enxergar o ser humano além do diagnóstico. É valorizar as diferenças, acolher a diversidade e entender que todos têm algo a ensinar.”
A fala de Acir Palma na Câmara trouxe à tona a necessidade de políticas públicas mais efetivas, acolhimento no ambiente escolar, oportunidades profissionais e respeito no cotidiano. Ainda há muitos obstáculos enfrentados pelas famílias, desde o acesso a laudos médicos até o preconceito velado.
Mais do que uma homenagem, a data se torna um chamado à consciência coletiva. O orgulho autista não é sobre celebrar um transtorno, mas sim sobre reconhecer que a neurodiversidade é parte da riqueza humana, e que a sociedade deve ser capaz de incluir, ouvir e aprender com todos.