“Embora a convocação de manifestantes esteja disfarçada de ‘vigília’ para a saúde do réu Jair Bolsonaro, a conduta indica a repetição do modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu, no sentido da utilização de manifestações populares criminosas, com o objetivo de conseguir vantagens pessoais. Neste caso, a eventual realização da suposta ‘vigília’ configura altíssimo risco para a efetividade da prisão domiciliar decretada e põe em risco a ordem pública e a efetividade da lei penal”, escreve Moraes.
O ministro também cita o risco de fuga do ex-presidente, diante da aglomeração de apoiadores na região onde ele cumpria prisão domiciliar.
“O tumulto causado pela reunião ilícita de apoiadores do réu condenado tem alta possibilidade de colocar em risco a prisão domiciliar imposta e a efetividade das medidas cautelares, facilitando eventual tentativa de fuga do réu”, diz Moraes.