O ministro da Quinta, Fernando Haddad (PT), afirmou trabalhar para “segurar” a proposta de emenda à Constituição que turbina os salários de juízes e promotores, entre outras categorias.
A material em tramitação no Senado, conhecida porquê PEC do Quinquênio, garante um reajuste salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para integrantes do Poder Judiciário e do Ministério Público; membros da Advocacia Pública da União, dos estados e do Região Federalista; integrantes da Defensoria Pública; delegados; e ministros e conselheiros de Tribunais de Contas.
“Tive uma reunião com 15 senadores para segurar a PEC do Quinquênio, que considero um retrocesso”, disse Haddad em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada neste sábado 27. “Estamos agindo para evitar que esse tipo de coisa aconteça. Mas cá é exclusivamente um ministério. O País precisa se entender.”
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defende a aprovação da proposta. Por outro lado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não demonstra o mesmo excitação. “Colocados os números que a Quinta coloca, que podem variar de 40 bilhões a 80 bilhões de reais, é mais do que uma pauta-bomba”, disse o deputado à GloboNews na quinta 25.
Lira também declarou ser “difícil de prever” se o projeto chegará à Câmara, já que pode não continuar no Senado, diante da repercussão. A proposta já recebeu o aval da Percentagem de Constituição e Justiça e está em temporada de discussão no plenário.