O Brasil é o país com a segunda maior taxa real de juros, conforme um ranking atualizado pela consultoria MoneYou. A Selic chegou nesta quarta-feira 8 a 10,50% ao ano, após o Comitê de Política Monetária do Banco Central aprovar um corte de 0,25 ponto percentual.
Em primeiro lugar na taxa real de juros, descontada a inflação, está a Rússia, com 7,79%, ante 6,54% do Brasil e 5,88% do México.
Completam a lista dos dez primeiros África do Sul (5,09%), Colômbia (4,04%), Indonésia (3,81%), Hungria (3,42%), Filipinas (2,44%), Índia (2,23%) e Estados Unidos (2,08%).
Os cinco “últimos” da relação são Japão (-1,96%), Holanda (-2,32%), Suécia (-2,93%), Turquia (-17,56%) e Argentina (-46,82%).
Desde que o Banco Central brasileiro iniciou o atual ciclo de reduções, em agosto de 2023, cada corte havia sido de 0,50 ponto:
- agosto: de 13,75% para 13,25%;
- setembro: de 13,25% para 12,75%;
- novembro: de 12,75% para 12,25%;
- dezembro: de 12,25% para 11,75%;
- janeiro: de 11,75% para 11,25%;
- março: de 11,25% para 10,75%.