O âncora William Bonner elogiou o trabalho de sua equipe no Jornal Nacional desta quarta-feira (13), que entrou no ar cerca de uma hora depois das explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), e dedicou boa parte da edição ao atentado e à investigação. “É assim que se faz jornalismo”, apontou o apresentador, que também é editor-chefe do noticiário.
Ao longo de todo o Jornal Nacional, a repórter Delis Ortiz entrou ao vivo da capital federal com notícias sobre o ocorrido –ela chegou a ser retirada do local no decorrer do telejornal, pois a área foi evacuada. O esforço da veterana foi valorizado pelo “chefe” ao vivo, no encerramento da edição.
“A Delis Ortiz trouxe ao longo dessa edição do Jornal Nacional todas as informações sobre essas explosões que se deram por volta de 19h30 em Brasília. Portanto, você não viu reportagens editadas, você viu as participações ao vivo da Delis, e é assim que se faz jornalismo quando as coisas acontecem à última hora, como aconteceu hoje”, elogiou Bonner.
“É óbvio que você vai ter outras informações ao longo da programação, se forem relevantes o suficiente para interromper a programação –é sempre assim na Globo! E tudo sobre as explosões no Jornal da Globo, depois de Avisa Lá que Eu Vou. Uma boa noite para você”, finalizou o âncora.
Segundo o JN, ocorreram duas explosões, uma em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), outra próxima à Câmara dos Deputados. Uma pessoa morreu –ela é apontada como o autor do atentado, e o governador Ibaneis Rocha a classificou como “suicida”.
No momento da explosão, a Câmara votava a PEC que amplia a imunidade tributária de igrejas. A sessão foi suspensa apenas às 21h14, após deputados reclamarem da continuidade dos trabalhos apesar da “banalização da violência e dos ataques de 8 de janeiro [de 2023]”.
Já os ministros do STF tinham em sua pauta uma discussão sobre operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro. Autoridades e representantes da sociedade civil acompanhavam a sessão. Os ministros foram retirados do prédio em segurança, segundo nota oficial.
“Dois fortes estrondos foram ouvidos, e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos”, informou o comunicado.