Pela segunda vez, o deputado federal Miguel Lombardi se posicionou contra o aumento no número de parlamentares na Câmara dos Deputados. A nova votação ocorreu na noite de quarta-feira (25/6) após o Senado Federal aprovar o Projeto de Lei Complementar nº 177/2023, que eleva de 513 para 531 o total de cadeiras na Casa. O texto segue agora para sanção presidencial.
A proposta foi aprovada por ampla maioria: 361 votos favoráveis e apenas 36 contrários. Foram registradas 30 abstenções. Lombardi esteve entre os que votaram contra o projeto.
“As famílias brasileiras têm outras prioridades. Tenho certeza de que aumentar o número de deputados em Brasília não está entre as necessidades da população. Essa mudança também irá afetar os cofres públicos estaduais com mais parlamentares nas assembleias legislativas”, afirmou o deputado.
Segundo ele, o foco do Congresso deveria estar na devolução imediata dos valores desviados dos aposentados e pensionistas do INSS. Lombardi também tem criticado os supersalários e o desperdício de recursos públicos com viagens e privilégios de integrantes do alto escalão do governo.
A criação de novas cadeiras implicaria impacto orçamentário de R$ 64,8 milhões ao ano, segundo informações da Diretoria-Geral da Câmara, a ser absorvido pelas previsões orçamentárias de 2027, quando começa a próxima legislatura com a nova quantidade.
Fonte: Gabinete