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    A derrota do Peixe – CartaCapital

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    O fim do primeiro semestre e o começo do segundo marcam um período agitado no mundo do esporte.

    Temos tido desde os Jogos de Inverno no Hemisfério Norte até a Ginástica Rítmica – sensacional – aqui no Brasil e o Pan-Americano Júnior no Paraguai, elogiado pela qualidade das instalações e das disputas no país vizinho.

    Tivemos também a conquista, pela Seleção Brasileira masculina sub-23, do bicampeonato do Global Jam, torneio internacional de basquete disputado em Toronto, no Canadá. Na final, o Brasil superou os Estados Unidos por 77 a 73.

    Enquanto isso, na Europa, os campeonatos vão ganhando fôlego e o futebol, como sempre, está no centro das atenções em meio a movimentos e viradas.

    No Brasileirão, a disputa pela classificação para o segundo turno fica tensa: houve a torcida palmeirense, e agora são os santistas inconformados com a derrota em casa para o Vasco, que não vinha bem no campeonato, por um placar que surpreendeu.

    Não houve registro de violência, mas a cobrança direta a Neymar já dá o que pensar: o jogador, com projeção gigantesca, atrai o foco de qualquer resultado, ainda mais em uma derrota como essa, por 6 a 0.

    O desequilíbrio de um craque supervalorizado num elenco mais modesto costuma desviar a atenção para alguém que, sozinho, não resolve tudo, nem num clube que já teve Pelé.

    Não é de hoje que discutimos por que uma equipe como o Santos, que já dominou o mundo, parece tão distante do Real ­Madrid, outro gigante com a camisa similar que permanece no topo ao longo do tempo.

    O Santos sempre teve uma base sólida, mas as coisas mudam com o tempo, e os clubes atravessam fases difíceis alternadas com períodos vitoriosos.

    O que nos resta, num momento como este, é torcer para o Peixe dar a volta por cima e continuar a dar alegrias para a sua fiel torcida.

    De maneira geral, os altos e baixos continuam ditando o ritmo deste campeonato, marcado pela discrepância de resultados: times que lideram a tabela são vencidos por outros que lutam contra o rebaixamento.

    Isto não é novidade no futebol, mas, neste momento, parece repetir-se com grande frequência, gerando mais e mais instabilidade.

    Chama atenção também a reação do torcedor diante da leitura de um jogo em que se atribui a culpa pelo resultado a um gol perdido nos primeiros minutos: “E o resto do tempo, por que não fez gol?”

    Ao mesmo tempo surgem propostas em clubes antes considerados de menor expressão, como Mirassol e Novo Horizontino, os quais, com administrações atualizadas, vêm se destacando.

    A janela de transferências de meio de ano aproxima-se do fim, com reforços chegando tanto para quem almeja o título quanto para quem luta contra o rebaixamento.

    Entre as boas notícias, vem, pelo menos, um sinal positivo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): o novo presidente mostra determinação para enfrentar o grande problema do calendário, com foco nas questões-chave do nosso futebol.

    Em termos objetivos, ele defende ajustar o calendário sem menosprezar os estaduais e defender a capacitação de árbitros – uma demanda antiga.

    Ele anuncia ainda a candidatura do Brasil para sediar o próximo Mundial de Clubes, a nova atração da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

    O presidente Samir Saud também rejeita a criação de uma nova série (F), algo que atropelaria ainda mais o já pesado calendário.

    No plano das individualidades, destaca-se o recorde do goleiro Fábio, do Fluminense, pela marca de 1.390 partidas disputadas, somado a uma ótima atuação na defesa do tricolor carioca. •

    Publicado na edição n° 1376 de CartaCapital, em 27 de agosto de 2025.

    Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título ‘A derrota do Peixe’

    Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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